terça-feira, 7 de junho de 2011

UMA POLÍTICA DE FUTEBOL DEFINIDA

Um movimento político dentro do Internacional, que um dia pretenda conduzir o Clube, sem dúvida deve possuir algumas qualidades fundamentais.

Antes de tudo, claro, muita vontade de contribuir para a grandeza do Internacional. Pensando sempre em lutar por todos os títulos de torneios, campeonatos, ou copas que se dispute.

Sem dúvida possuir um grupo de pessoas amplo, com idéias variadas, capazes de discutir o Clube e fazer nascer, deste debate saudável entre todos os seus dirigentes, conselheiros e associados, as melhores soluções para a condução da entidade. Mas fundamentalmente, como se está falando de um clube cujo esporte principal é o futebol, ter uma política clara e definida para o Departamento de Futebol.

Esta definição antecipada é importante para que os associados, verdadeiros donos do Internacional, possam escolher seus dirigentes não apenas pelo seu passado, mas fundamentalmente sabendo o que deles esperar no futuro. Ter a exata noção da forma como os futuros dirigentes administrarão o Departamento de Futebol do Inter é fundamental.

O Movimento MAIS INTER pensa assim. E como tem a pretensão de um dia ser escolhido pelos associados para administrar o Internacional, sempre debateu, em suas reuniões internas e nos meios de comunicação quando possível, sua política para o Futebol.

Sem perder de vista que a administração de um clube de futebol é extremamente dinâmica, que se está sempre frente a influências de resultados imediatos de campo, opções de mercado e outros diversos fatores imponderáveis, ainda assim é possível desde logo traçar alguns pontos de que não nos pretendemos afastar.

O primeiro deles é a convicção que o Internacional não pode servir a quaisquer outros interesses, particulares ou de outras associações, no trato da questão futebol. Significa dizer que não se admite, por interesses de empresários, outros clubes ou dirigentes de qualquer naipe, que o Internacional adquira, mantenha, contrate ou não este ou aquele jogador. Somente atletas efetivamente importantes para a qualificação do grupo serão contratados.

Por isso nossa política de futebol vai se pautar pelo investimento forte nas categorias de base, cujo nome já aponta para a formação, a partir delas, da base da equipe principal de futebol. Porque assim se poderá, agregando a esta base sólida uns poucos talentos superiores – estes sim a serem cuidadosamente contratados no mercado – formar uma equipe efetivamente de ponta. Dos jovens criados no Clube se terá a energia, a dedicação e a entrega maior. Dos jogadores garimpados no mercado – uns poucos mais vividos – se agregará a experiência e o talento que darão o equilíbrio necessário à estabilidade de uma equipe de futebol vencedora.

Uma orientação assim definida no Departamento de Futebol trará algumas vantagens importantes. De um lado, se terá um plantel de menor custo, enxuto. Haverá grandes salários, claro. Mas de uns poucos adquiridos para darem a sustentação necessária à gurizada da casa e, sem dúvida, também de alguns destes jovens que já estejam alcançando a notoriedade e se tornando nossos futuros craques.

Assim agiram os maiores clubes brasileiros quando formaram seus grandes times. Exemplos não faltam. Quem não lembra, por exemplo, do grande Inter da década de 70, quando Falcão, Carpegiani, Cláudio, Jair, Valdomiro, pratas da casa se juntaram a Figueroa, Lula, Carbone, Flávio e Dario para nos dar tantas alegrias. E do atual Santos. Ou do São Paulo que investe forte na formação de atletas.

Essa a visão do Movimento Mais Inter para o nosso futebol. Uma equipe de talento, mas de muita garra e amor à nossa gloriosa camisa.


Carlos Rafael dos Santos Junior
Conselheiro do INTER
membro do Movimento MAIS INTER

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