quarta-feira, 29 de junho de 2011

ESPÍRITO COLETIVO DE JOGAR E DIRIGIR DO BARCELONA

Não é fácil vencer o Barcelona, o clube é um exemplo para o mundo inteiro

Ultimamente o Barcelona FC tem sido uma unanimidade, e por certo haveremos de concordar que esse exemplo de time se impõe e é respeitado pelos seus adversários como se viu no reconhecimento do técnico do Manchester United, Alex Ferguson, ao final da Copa dos Campeões da Europa deste ano. No entanto, para esse reconhecimento, não existe apenas uma resposta, mas inúmeras justificativas ao sucesso do Barcelona.


À primeira vista, observamos que a base do time joga de modo coletivo e harmônico, as peças são repostas com a mesma qualidade, de modo que o conjunto atua numa mesma dinâmica, evitando faltas desnecessárias, e, também é claro, com a decisiva colaboração de atletas com a envergadura de Messi, David Villa, Xavi, o maestro Iniesta, dentre outros.

Todavia, o que mais chama a atenção na estrutura do Barcelona são as categorias de base, pois sabidamente, desde ali se adota uma forma coletiva de jogar, de tal forma que quando algum dos seus atletas ascende de categoria, e nesse passo, chegando ao grupo principal, tem a consciência do papel que irá desempenhar, privilegiando o coletivo, colocando-se a serviço do bom futebol, na busca de vitórias e conquistas.

Em que pese as categorias de base do nosso colorado terem revelado craques que despontam mundo afora, o Barcelona nos ensina que é possível melhorar.

E, assim como é possível melhorar, é possível também apostar como faz o Santos que “botou pra jogar” moleques como Robinho e Neymar com 16 anos de idade no time titular daquele clube.

Porém, nunca é demais repetir que não será a existência de um ou mais jogador tido como excepcional que vai resolver tudo em campo, mas o sentido irmanado de jogar, pois um time, uma verdadeira equipe, se faz com a certeza de um atuar coletivo, e que mesmo saindo de campo um dos onze, por melhor que seja, não quebrará o conjunto, porque há uma filosofia de jogo, há uma dinâmica de atuação em campo, há uma escola de pensamento para frente e para vencer, e não se privilegia nomes em favor de interesses ou de teimosias em face de uma escalação do momento, mas sempre com a idéia firme no enfrentar o adversário, significando vontade e luta até o fim.

O momento é de pensar sobre a importância do coletivo e não somente em relação ao time, mas também em relação ao clube, e, isso só vai ocorrer, mudando a mentalidade na forma de dirigir o futebol.

Para tanto, é imprescindível um engajamenbo voltado exclusivamente à política do clube, porque o exercício da atividade de dirigir um clube, somente deve ser exercida por dirigentes que pensem exclusivamente no seu clube, jamais se aliando ou privilegiando outros interesses.. O Sport Club INTERNACIONAL e nenhum clube que queira crescer com vitórias e no conceito de seus torcedores, não pode jamais permitir que seu nome e sua estrutura possam servir de trampolim, meio de promoção e busca de fama e, jamais admitindo que objetivos pessoais e arrogância se sobreponham ao ideal maior de solidez e vitórias.

Espírito de coletividade, numa atuação conjunta, sintonizada, não somente da equipe, mas também dos seus dirigentes, é o que o Internacional precisa para buscar novamente uma senda de vitórias aqui e em plagas mais distantes, reafirmando e relembrando os seus feitos relevantes.

Jasson Ayres Torres
Integrante do MAIS INTER
Sócio do Internacional

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