quinta-feira, 9 de junho de 2011

TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO. É ISTO QUE A TORCIDA QUER E MERECE.

Não se pode mais tolerar a falta de transparência existente hoje no Sport Club Internacional.

O maior patrimônio do clube é o seu estádio, os jogadores e a torcida. Aliás, torcida esta composta por mais de 100 mil sócios FANÁTICOS e que sempre responderam quando convocados.

Porém, o que vemos é uma cortina de fumaça, criada pela direção, para impedir o acesso do sócio à vida política do clube e às informações atinentes à compra, venda e, enfim, qualquer transação envolvendo jogadores. Isto desde as categorias de base.

Jogadores são vendidos, negociados, repassados, etc, sem que os valores envolvidos nos negócios sejam adequadamente revelados à torcida e, inclusive, aos Conselheiros.

Percentuais e frações dos direitos econômicos sobre os jogadores são alterados, vendidos, etc, sem qualquer explicação.

As contas do clube são apresentadas de forma obscura e ininteligível, sempre aprovadas por força da maioria que a direção e seus apoiadores detêm no Conselho.

Os empresários tomaram conta do clube, bastando para tanto verificar o altíssimo valor pago a título de comissões, quando eventualmente declaradas, pela venda de jogadores.

Ora, os jogadores são os maiores patrimônios do clube e são negociados sem o conhecimento e sem o exercício de fiscalização pelo Conselho Deliberativo, quando este, na verdade, deveria ser a alma do clube, com poder de decisão, fiscalização e participação efetiva nas negociações.

O Conselho deve ser mais aberto e representar, na sua totalidade, a torcida do internacional.

A cláusula de barreira no percentual de 15%, além de impedir o acesso das minorias coloradas na vida política do Inter, significa dizer que aquele grupo de colorados que obtêm 5%, 10% ou 14,9% de votos fica sem representação, tendo seus votos partilhados proporcionalmente aos demais grupos que atingiram a cláusula de barreira. Ou seja, os votos dos sócios que votaram em determinado grupo que não atingiu a cláusula de barreira são computados àqueles que não receberam o voto.

Com isto, os conselheiros que ingressaram em razão do rateio dos votos ‘órfaõs’, lá estão sem nenhuma representatividade, em flagrante ofensa à democracia e aos direitos dos sócios.

Por outro lado, por que aqueles candidatos que obtiveram 5%, 10% ou 14,9% dos votos dos sócios não têm direito de ingressar no Conselho, já que obtiveram legitimamente esta parcela de votos dos associados colorados?

A resposta é simples e clara: a atual direção e seus apoiadores, que detém a maioria do Conselho Deliberativo, quer se perpetuar no poder, sem ser ameaçada!

Pela valorização do Conselho.

Pela derrubada da cláusula de barreira.

JOSÉ RICARDO BRASIL
Sócio
Integrante do movimento MAISINTER

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