sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VOTAÇÃO NO CONSELHO DELIBERATIVO

COMO DEVE FICAR O BEIRA-RIO DEPOIS DA REFORMA



COLORADOS,


Ontem à noite o Conselho deliberativo do Inter aprovou a minuta do contrato entre o clube e a SPE.

O MAIS INTER esteve presente e votou contra esta parceria, por entendermos que essa não era a opção mais vantajosa para o nosso INTER. Como torcedores colorados e apaixonados que somos sempre prezamos pelo bem do clube, pela sua gestão austera e a serviço de todos os sócios e não sócios.

Apresentamos nosso manifesto, onde esclarecemos os diversos pontos de divergência que balizaram nossa decisão. Propusemos que os sócios pudessem assistir a reunião, mas, pela primeira vez em muitos anos, os Conselheiros favoráveis a parceria votaram contra a presença dos sócios na sessão.

Contudo, reconhecemos a decisão da maioria do conselho e por aceitar democraticamente a decisão, o Movimento MAIS INTER se prepara para atuar na fiscalização da execução deste contrato, para que de fato, tudo o que foi defendido pela atual gestão se comprove.

O MAIS INTER seguirá sua trajetória de zelo pelo interesse dos sócios e colocando o INTER acima de tudo, nunca se aproveitando de resultados de campo como argumentos, e pontuando de maneira clara e firme o que consideramos atitudes que não beneficiam os colorados e coloradas.



movimento MAIS INTER

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O MAIS INTER VOTA NÃO!




Torcedor Colorado:

Ao longo do ano, o movimento MAIS INTER tem enviado suas mensagens aos sócios tratando dos temas que dizem respeito ao nosso querido INTERNACIONAL. Agora, às vésperas da decisão do Conselho Deliberativo sobre o destino de nossa casa, o Estádio Beira-Rio, pelos próximos 20 anos, não poderia ser diferente.


Desde o mês de agosto temos questionado a Diretoria quanto ao atraso das obras; ainda no início de novembro, manifestamos nossa recomendação para que o Internacional descartasse a ideia da parceria e retomasse as obras com os recursos próprios disponíveis, ainda que a construção da cobertura fosse adiada.


Após quase sete meses de demora, finalmente a empreiteira dignou-se a enviar a versão definitiva do contrato que será apreciado pelo Conselho Deliberativo. As tratativas entre o INTER e a Andrade Gutierrez estão protegidas por uma cláusula de confidencialidade, razão pela qual nossos Conselheiros, assim como os demais, tiveram de assinar um termo de compromisso em manter o sigilo sobre as cláusulas da minuta, como condição para terem acesso à mesma.

Torcedor Colorado, tenha certeza: se essas cláusulas fossem de conhecimento público, você iria ao Beira-Rio, aos milhares, para protestar.


Já que não podemos manifestar publicamente nossa discordância com os pontos da minuta que nossos Conselheiros puderam ler, podemos ao menos manifestar a opinião do Movimento MAIS INTER sobre alguns pontos do negócio divulgados pelo próprio Presidente Giovanni Luigi em entrevista coletiva, e alguns de seus asseclas nos meios de comunicação:


Receitas atuais:


A Diretoria tem dito que nenhuma das receitas atuais do Clube será comprometida, o que não é verdade, pois a totalidade da renda obtida com os camarotes e suítes já existentes será integralmente revertido à Sociedade de Propósito Específico a ser constituída pela Andrade Gutierrez. A renda obtida com o aluguel do Beira-Rio para shows, o economato dos bares (de todos os bares do estádio e não apenas dos novos) e o contrato com uma empresa de bebidas (que pagou pela exclusividade de seus produtos) será revertido integralmente à SPE. Isto tudo sem falar na diminuição da receita obtida com o estacionamento.


Essas receitas, correntes e futuras, fazem hoje parte do orçamento do Internacional e serão comprometidas caso o Clube assine o contrato de parceria.


Receitas Novas:


A Diretoria tem dito que o Internacional terá um incremento de receita anual da ordem de R$ 20 a 50 milhões de reais após a conclusão da obra. A própria variação desses números é evidência de que tal estimativa não tem embasamento em qualquer estudo ou pesquisa específica para o caso do Beira-Rio: em outras palavras, é apenas um "chute", baseado em exemplos europeus que nada têm a ver com a realidade brasileira.


Capacidade do Estádio:


Antes de iniciadas as obras, os associados do Internacional podiam ocupar um dos cerca de 53 mil lugares do estádio. Estranhamente, os Conselheiros somente tiveram acesso ao texto da minuta do contrato, mas não aos seus anexos. Assim, não temos como confirmar a suspeita de que o espaço disponível para o associado irá diminuir para 51 mil, ou seja, menos sócios COLORADOS poderão frequentar o Beira-Rio depois de concluída a obra. Até mesmo o nome de nosso estádio será repassado a construtora.



Por essas razões - e muitas outras, de conhecimento apenas de quem leu a minuta - o movimento MAIS INTER irá votar contra a parceria com a construtora Andrade Gutierrez, pois entendemos que o contrato é prejudicial ao Internacional. Acreditamos que as obras podem e devem ser concluídas com recursos próprios.

Se nos faltam hoje os recursos necessários para completar o projeto “Gigante para Sempre” a tempo para a Copa do Mundo, podemos empregar os recursos existentes para terminar a construção do anel inferior das arquibancadas, pavimentar o entorno do Estádio e construir o edifício-garagem.

Clubes de menor torcida e capacidade de mobilização podem precisar alienar o patrimônio existente e tornar-se locatários dos próprios estádios. O Clube com o maior quadro de associados do Brasil não precisa fazê-lo. O Clube com a maior Torcida do Sul do Brasil não precisa fazê-lo. A conclusão do projeto “Gigante para Sempre” é a resposta que a Torcida Colorada dará àqueles que, quarenta e poucos anos atrás, duvidaram de sua capacidade para construir um Estádio dentro d’água.


Colocar em campo um time competitivo e tornar rentável o patrimônio do Clube são os principais deveres de qualquer dirigente esportivo. Abrir mão de qualquer uma dessas competências é uma confissão de fraqueza que não combina com a história do Internacional.

Desde 1931, somos os donos da nossa própria casa, sem dever nada a ninguém. Quando a casa ficou pequena, a Torcida Colorada construiu a nova morada, à custa de muito esforço: cada saco de cimento, cada vergalhão e cada tijolo assentado foi uma oferenda destinada a purgar os pecados de cada vitória não alcançada e de cada título não conquistado. As vitórias vieram, assim como todos os maiores títulos a que um Clube pode aspirar, como que a comprovar o acerto da ousadia de não se contentar em ser apenas maior, quando se pode ser simplesmente Gigante.



Tendo lido a minuta do contrato - mas não os seus Anexos, os quais foram sonegados aos Conselheiros !!! - temos a obrigação de manifestar-nos contrários à parceria proposta. Se não podemos comentar suas cláusulas, cabe-nos mobilizar os associados para que pressionem os Conselheiros, para que a deliberação a ser tomada pelo Conselho reflita a convicção individual de cada Conselheiro quanto ao atendimento dos interesses do Clube, e não o simples pagamento de favores eleitorais. Nesse sentido, o Movimento MAIS INTER idealizou e está integrado ao movimento suprapartidário O BEIRA-RIO É NOSSO!



Por fim convidamos todos os associados para que se dirijam ao BEIRA-RIO nesta quinta-feira, dia 15 de dezembro, a partir das 19 horas para acompanhar a reunião do Conselho Deliberativo, quando os Conselheiros irão decidir o destino de nossa casa pelos próximos 20 anos.

Sócio venha fazer a diferença e participar desse momento tão importante para a história de nosso clube.


VAMOS JUNTOS DIZER: O BEIRA-RIO É NOSSO !!!


MOVIMENTO MAIS INTER

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ENCONTRO "O BEIRA-RIO É NOSSO"

nada é impossível para a torcida COLORADA

CONVITE

Torcedor COLORADO, Os conselheiros abaixo, todos membros da Coordenação da Mobilização " O BEIRA RIO É NOSSO" , convidam a todos os Conselheiros e Sócios que tem a convicção de que a reforma estádio deve ser gestão própria, para a reunião visando troca de informações e posicionamento quanto ao contrato.


A REUNIÃO REALIZAR-SE-Á ÀS 19:30h DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2011 - TERÇA-FEIRA, NO SALÃO DO JOCKEY CLUB DO RIO GRANDE DO SUL, LOCALIZADO NA AV. DIÁRIO DE NOTICIAS, 750, BAIRRO CRISTAL EM PORTO ALEGRE/RS.


VITÓRIO PIFFERO - IBSEN VALLS PINHEIRO - MÁRIO SÉRGIO MARTINS DA SILVA - - CARLOS RAFAEL DOS SANTOS JÚNIOR - LUIZ FERNANDO SALVATORI ZACHIA - LUIZ ANTONIO LOPES.

SAUDAÇÕES COLORADAS!!!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CHEGA DE EMBROMAÇÃO!

Mato cresceu entre as novas arquibancadas em razão da obra parada


A recente decisão da FIFA de não relacionar Porto Alegre entre as sedes da Copa das Confederações causou muito choro e ranger de dentes entre políticos e empresários gaúchos: os primeiros, pela evidente demonstração de desprestígio e falta de influência; os segundos, pela desagradável sensação de quem tem o pão tirado da boca antes de ter o tempo de mordê-lo.

A quebrar a atmosfera de velório, algumas risadas contidas dos nossos amigos da Azenha, como que saboreando mais um gol na centenária história do gre-Nal. Afinal, desde a escolha do Beira-Rio como sede para a Copa do Mundo, Colorados em geral comemoraram o fato como mais uma prova da pujança de um Clube que, mesmo sediado em um mercado secundário como o Rio Grande do Sul, conseguiu construir um patrimônio superado por poucos clubes no mundo e, no Brasil, somente pelo poderoso São Paulo F.C.

Vale a pena usar o episódio para lembrar que o Beira-Rio é o maior estádio do Sul do Brasil desde 1969, e que só deixou de ser também o melhor trinta anos depois, quando o Atlético Paranaense inaugurou a sua Arena. Mesmo assim, as numerosas reformas realizadas no Beira-Rio nos últimos anos modernizaram significativamente a Casa dos Colorados, até que, em meados de 2007, veio a público um ambicioso plano de remodelamento que tornaria o Beira-Rio um estádio apto a satisfazer todos os exigentes padrões da FIFA, devolvendo o Internacional à posição de vanguarda que acostumou-se a ostentar.

O projeto arrojado eliminaria a antiga Coreia, projetando a arquibancada inferior até o gramado, eliminando o fosso; substituiria os antigos camarotes por modernas suítes, a exemplo das já construídas, e as estenderia por todo o anel intermediário do estádio. A principal vantagem desse projeto está em sua concepção modulada, permitindo a execução das obras sem a necessidade de interdição do estádio, e sobretudo, permitindo ditar o ritmo da reforma conforme as condições financeiras do Clube.

Assim, o fluxo de caixa das obras poderia ser compatibilizado com as necessidades do futebol Colorado: parte do dinheiro da venda de nossos talentos poderia ser destinado à obra. O Beira-Rio seria reformado da mesma forma como foi construído: aos poucos e com os próprios recursos do Internacional.

Esse, ao menos, foi o projeto apresentado pela Diretoria e aprovado pelo Conselho Deliberativo. Nesse meio tempo, o Brasil foi escolhido em outubro de 2007 para realizar a Copa do Mundo de 2014 e o Beira-Rio foi escolhido como uma das doze sedes do torneio. Tudo então mudou de figura, pois, a partir daí, o Internacional não seria mais senhor do tempo da execução da obra, a qual teria de estar pronta com a antecedência exigida pela FIFA. Mesmo assim, o Clube não mudou sua postura e assumiu perante a União, o Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre o compromisso de executar as obras necessárias, por conta própria e a tempo para a Copa (segundo o Portal do Governo Federal, as obras do Beira-Rio estarão concluídas em dezembro de 2012...).

A circunstância de estar entre os estádios da Copa abriu para o Internacional a perspectiva da obtenção de alguns benefícios para a execução da obra. Infelizmente, o mesmo governo federal disposto a enterrar centenas de milhões de reais na construção de estádios públicos condenados a virar elefantes brancos após a Copa não abriu créditos para os clubes proprietários de estádios-sedes (ou seja, o Internacional e o Atlético-PR), para os quais as isenções tributárias sobre os bens e serviços necessários às obras constituirão o único incentivo financeiro.

Ante tal cenário, o presidente Vitório Piffero encerrou o seu mandato lambendo as feridas do fiasco perante o tout puissant Mazembe com o ronco das máquinas botando abaixo as arquibancadas do Portão 2. Poucos dias depois, o presidente Giovanni Luigi tomou posse e algo mudou: o ex-secretário Aod Cunha de Moraes, feito ao arrepio do Estatuto o CEO (gerente executivo, para nós que ainda gostamos de falar português) do Internacional, chegou à conclusão de que os números financeiros do Clube não permitiriam que nos lançássemos à empreitada da reforma do Beira-Rio com nossas próprias forças.

Teríamos que negociar a execução da obra com uma empreiteira com capacidade financeira para bancar o investimento, ante a contrapartida da exploração dos novos espaços criados (suítes, sky boxes, garagem, etc.). Felizmente, o Conselho Deliberativo não abriu mão de seu papel fiscalizador e, mesmo tendo autorizado a Diretoria a negociar com a empreiteira – a mesma Andrade Gutierrez responsável pela obra bilionária do Maracanã –, reservou-se o direito de dizer a última palavra sobre o acerto somente à vista do contrato. A todas essas, as máquinas continuaram destruindo as arquibancadas até o mês de junho, quando silenciaram à espera de uma definição do contrato.

O tempo foi passando e foi ficando cada vez mais claro um fato incômodo de admitir: embora represente a maior parte do nosso patrimônio imobiliário, o Estádio Beira-Rio está longe de representar um grande negócio para a Andrade Gutierrez. Para uma empreiteira desse porte, habituada à construção de pontes e hidrelétricas, não impressiona a reforma da Catedral dos Colorados.

O envolvimento da construtora dar-se-á na perspectiva direta dos lucros que possa obter da exploração do patrimônio criado na reforma, e aí a porca parece torcer o rabo: a própria engenharia financeira da execução da obra com recursos próprios do Clube pressupunha, além da venda do antigo Estádio dos Eucaliptos, a venda antecipada das suítes a serem construídas no anel intermediário, a qual não rendeu os frutos esperados. Em suma: o negócio talvez não seja tão bom quanto pensávamos ser.

Mais recentemente, a construtora Andrade Gutierrez divulgou uma nota oficial na qual expôs o modelo de negócio que pretende empregar para a reforma do estádio: a ideia é constituir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) visando à captação de recursos para a obra. Nesse modelo, a empresa assumirá a responsabilidade por apenas 20% dos investimentos, ficando o restante por conta dos investidores que vierem a associar-se à empreitada.

Nessa perspectiva, a demora na formalização dos compromissos entre o Internacional e a empreiteira parece evidenciar menos eventuais divergências sobre o detalhamento de cláusulas que um verdadeiro impasse sobre a rentabilidade do negócio: para o Clube, à vista do desembolso do dinheiro arrecadado com a venda dos Eucaliptos e dos vultosos investimentos já realizados com o estaqueamento das fundações e com a derrubada e reconstrução de parte das arquibancadas, a cessão dos direitos de exploração econômica de áreas nobres do Complexo Beira-Rio por vinte anos parece constituir remuneração satisfatória (se não excessiva); para a Andrade Gutierrez, isso parece não ser suficiente – e talvez a razão esteja com a construtora, pois se a rentabilidade do negócio fosse assim evidente, os sócios para a constituição da SPE já teriam aparecido e o contrato com o Internacional já teria sido celebrado.

Temos então um impasse, que não será quebrado a menos que o Clube esteja disposto a ceder e a oferecer à empreiteira mais do que originalmente se pensava (afinal, é o Internacional quem está com um estádio semidestruído e pressionado com a perspectiva do descredenciamento para sediar os jogos da Copa do Mundo). Esse impasse tem de ser rompido.

As burras do BNDES estão fechadas para os Clubes, razão pela qual São Paulo mobilizou o poderio do governo do Estado e do Município em favor do futuro estádio corintiano de Itaquera, em um gesto de irresponsabilidade fiscal que levou o Estado do Paraná e o Município de Curitiba a socorrerem a obra da Arena da Baixada. Quanto ao Estado do Rio Grande do Sul e o Município de Porto Alegre, a própria circunstância da construção acelerada da Arena do Grêmio impediria solução semelhante (mesmo que os cofres públicos não estivessem na conhecida situação de penúria). O que fazer, então?

Não há mais tempo a perder com a Andrade Gutierrez: enquanto o Internacional investiu seus próprios recursos, as obras do Beira-Rio avançaram até o estágio atual; desde que resolveu mudar de rumo, só o mato cresceu sob as novas arquibancadas.

A limitação do compromisso da empreiteira com apenas um quinto do investimento contraria a própria lógica que nos levou a trocar o modelo de autofinanciamento pela busca de uma parceira com cacife financeiro para custear o porte da obra. Por isso, chega de embromação: o Clube deve encerrar oficialmente as negociações e voltar a executar as obras por sua própria conta. Evidentemente, o Internacional não dispõe dos recursos necessários para completar o projeto “Gigante para Sempre” a tempo para a Copa do Mundo; contudo, a construção do anel inferior das arquibancadas e a pavimentação do entorno do estádio não parecem estar além das possibilidades do Internacional, ainda que à custa da mobilização dos mais de cem mil associados do maior Clube do Brasil.

A moderna e custosa construção da cobertura de aço pode esperar; o edifício-garagem também (mesmo que essa obra pareça de fácil viabilização à vista do florescimento do negócio de estacionamentos em Porto Alegre). Trata-se tão-somente de dar seguimento às obras de modernização que tanto qualificaram o Estádio Beira-Rio ao longo dos últimos anos, de forma a deixá-lo ainda mais confortável para os torcedores Colorados.

E quanto à Copa do Mundo? Não sei. A FIFA tem muito tempo ainda para descredenciar estádios e sedes (já foi dito que pelo menos quatro cidades estão sobrando...). O que importa é melhorar as condições do Beira-Rio para nosso próprio uso. Se a FIFA considerar essas condições adequadas, ficaremos honrados em receber os jogos da Copa do Mundo em nossa Casa; mas o Internacional não deve e não pode contrair dívidas e alienar seu patrimônio apenas para gozar desse prestígio.

O Estádio Beira-Rio foi construído ao longo de mais de uma década, a partir de milhares de contribuições anônimas de Colorados apaixonados. A mesma paixão que matou no nascedouro há dez anos a ideia de demolir o estádio para a construção de uma arena mostra por quê não podemos insistir com um modelo que nos empatou o ano de 2011 e já nos custou a Copa das Confederações. O Beira-Rio é nosso! E assim deverá continuar.


Fernando Baptista Bolzoni
sou MAIS INTER
Conselheiro do Movimento Mais Inter


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O BEIRA-RIO É NOSSO


Torcedor COLORADO:




Domingo é dia de lotar o BEIRA-RIO, para empurrar o nosso INTER para mais uma vitória e podermos seguir firmes no sonho de voltar a levantar a taça do Campeonato Brasileiro. Sabemos que é difícil, mas não existe impossível para um Clube que é até hoje o ÚNICO CAMPEÃO BRASILEIRO INVICTO, naquele memorável time de Falcão, Valdomiro, Jair, Bira e Benitez, entre outros craques. Jogando na nossa casa, o COLORADO é ainda maior e mais forte.

O MAIS INTER está junto nessa corrente e saúda a decisão da Diretoria de prorrogar o prazo da renovação das carteiras sociais, uma vez que poucos associados as trocaram até agora, o que prenunciava transtornos evidentes. Os pontos do "Paixão Premiada" não empolgaram os associados, evidenciando a fragilidade do plano até aqui, mostrando que planejamento e convicção não são características da atual administração.

Seja pelas redes sociais, seja pelo nosso e-mail, temos recebido diversas manifestações e questionamentos sobre o posicionamento do MAIS INTER e de seus Conselheiros a respeito da novela da reforma do Estádio Beira-Rio. Fíéis ao nosso compromisso com o associado, trazemos a público nossa posição.

É importante salientar que a empreiteira Andrade Gutierrez procurou o INTER por mais de uma vez para apresentar uma proposta na qual assumiria o financiamento, com seus próprios recursos, de todas as reformas previstas no projeto GIGANTE PARA SEMPRE, além da construição de um Centro de Treinamento: a contrapartida seria a cessão, pelo prazo de vinte anos, das receitas com a locação de Suítes, boxes em um edifício-garagem, 5.000 mil cadeiras VIP em localização nobre e lojas construídas no entorno. O INTER ainda repassaria à empreiteira o dinheiro obtido com a venda do Estádio dos Eucaliptos.

A demora na assinatura do contrato e as entrevistas dos atuais dirigentes evidenciam que a empreiteira agora pretende mudar as condições de sua proposta inicial, o que, além de paralisar as obras e diminuir a capacidade do estádio, fez o Beira-Rio perder a indicação como sede da Copa das Confederações. O INTER aceitou negociar os detalhes de uma proposta na qual a parceira assumiria a responsabilidade integral pelo financiamento da obra, mediante as contrapartidas mencionadas. Portanto, é assim que deve ser o contrato. Se a Andrade Gutierrez pretende honrar sua proposta, não entendemos a razão da demora, uma vez que a minuta do contrato nada mais é do que o espelho da proposta. Mas se a empreiteira mudou de ideia e está achando que o negócio não é tão interessante quanto pensava, então o INTER deve dar um ultimato: ou a Andrade Gutierrez honra a proposta feita e firma o contrato naqueles termos, ou o Clube declara encerradas as negociações e reinicia a obra imediatamente, com os próprios recursos reservados para isso, e convoca a Torcida a ajudar. Quem ergueu o GIGANTE DA BEIRA-RIO onde antes só havia água não tem por que assustar-se com o desafio de uma simples reforma.

Exceto pela conquista do Mundial da FIFA, a Catedral dos Colorados foi o cenário de todas as nossas maiores conquistas: duas Libertadores, a Sul-americana, duas Recopas, três Campeonatos Brasileiros e a Copa do Brasil. A nossa casa foi construída com o esforço de milhares de Colorados anônimos: se a Andrade Gutierrez não quiser honrar o compromisso assumido, asseguramos ao Presidente Giovanni Luigi que o MAIS INTER estará ao seu lado para mobilizar a Torcida Colorada para reformar o Estádio que ela mesma construiu. Afinal, O BEIRA-RIO É NOSSO!

Mas neste domingo mais importante que erros administrativos, ou o atraso nas obras é a vitória e luta pelo título do nosso COLORADO, vamos todos apoiar o INTER na luta pelo título do Brasileirão.



Movimento MAIS INTER

terça-feira, 1 de novembro de 2011

MAIS UMA TRAPALHADA

Já era esperada a formação de filas no CAS (foto de arquivo)


Como você pode ler AQUI, foi prorrogado até 31 de dezembro o prazo para a troca das carteiras dos sócios, o que é um alívio para todos os associados ainda mais que neste domingo teremos casa cheia.

A atual direção foi incompetente para gerir esse processo o que gerou muitos transtornos a toda a torcida e, por uma série de razões, teve que voltar atrás na decisão de mudar o sitema de carteiras.


A primeira trapalhada foi o pouco tempo para que todo o processo fosse concluído, ou seja, estabeleceram pouco mais de 60 dias para que 100 mil sócios trocassem suas carteiras, isso quer dizer que cerca de 1500 sócios deveriam procurar o CAS todos os dias o que jé era impossível.

Além do mais foi estipulado um prazo único para todos os sócios, ao invés da mudança de carteira ser por etapas (sócios de Porto Alegre, depois grande Porto Alegre, depois inteior depois de fora do RS), o resultado foi previsível, na última hora um, número muito grande de associados foi fazer a troca de carteira e o INTER não teria como atender a todos antes do jogo de domingo.

Outro fato que colaborou é que o Projeto Paixão Premiada, como nós já haviamos previsto é um rotundo fracasso, e os 20 pontos oferecido a quem trocasse a certeira dentro do prazo não motivaram os associados a antecipar a mudança.

O MAIS INTER, através de seus Conselheiros, pediu algumas informações como os preços de custo das carteiras, e o valor do patrocínio da Panvel, pois achamos muito caro R$ 20,00 por carteira. Apesar da promessa do Vice-Presidente Luciano Davi (feita na reunião do Conselho Deliberativo ainda no dia 30 de AGOSTO) ainda não recebemos tais informações, evidenciando mais uma vez a desordem administrativa em que se encontra nosso INTER.

Saudamos a decisão da direção do INTER de prorrogar a data, pois pior de um erro e insistir nele, e ao menos o associado nem o próprio time foi prejudicado, pois caso mantivesse a decisão, muitos associados ficariam de fora do jogo, talvez até mesmo na fila do CAS, por conta de uma trapalhada administrativa.



André Flores
sou MAIS INTER

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NOVA CAMPANHA DE SÓCIOS

Os jogadores usaram camisetas da promoção


Está sendo veiculada na mídia a nova campanha de sócios lançada pelo departamento de Marketing do Internacional, denominada PAIXÃO PREMIADA, que tem como principal objetivo ajudar o clube chegar a 200 mil sócios.

Este número é utópico, sabemos que pode ser alcançado mas deve demorar algum tempo, mas esse projeto tem algumas peculiaridades que beiram ao amadorismo (ja tratamos desse assunto quando da apresentação do PAIXÃO PREMIDADA no Conselho Deliberativo AQUI).

Na reunião do conselho, apresentaram tal projeto, onde foi dito que o início de tudo seria a fidelização do associado, para que este não deixe de ser sócio pelos resultados de campo, ou decisões administrativas.

Como explicou o próprio Presidente do Clube, quando foi aventado o nome de Cuca para treinador, para substituir o Falcão, em média, 80 pessoas por dia pediam o seu cancelamento como sócios.

“Para que não percamos mais associados, pelos resultados de campo ou por nomes de treinador não aceito pela torcida lançamos este grande projeto” ( palavras proferidas pelo dirigente responsável pelo projeto)

Ou seja, toda esta campanha tem como objetivo principal para o associado não vincular resultado de campo. Como assim!? O que esta direção deseja com tudo isto?

Que nós sócios ao ganhar um desconto ou um brinde, esqueçamos que somos sócios por amor ao clube e queremos ganhar títulos em primeiro lugar e não descontos, somos sócios do INTER para ajuda-lo a vencer títulos, não para ter deconto na compra de uma geladeira nova.

O Projeto prevê que os sócio irão ganhar pontos ao:

- Avisar que não vai ao jogo, comprar nas lojas conveniadas e ganhar descontos,

- Comprar produtos através do site do INTER (desde produtos licenciados até eletrodomésticos)

- Ir na maioria dos jogos realizdos durante o ano e etc..

Além de brindes, quem tiver mais pontos tera preferencia de entrada no Gigante aquele mais vai aos jogos e avisar com antecendencia e tal.

E o associado que não tem como vir a todos jogos do interior com fica? Esse é apenas um exemplo das várias contradições do projeto.

Eu, tenho certeza todos os demais associados, não queremos ganhar pontos ou descontos, queremos é o nosso INTER ganhaNdo pontos na tabela, queremos treinador de ponta e não Cucas e Celsos na casa mata.

Alguém poderá dizer que o Dorival Junior é quem foi contratado, mas quanto tempo ficamos com interino? Qual a razão de tanta demora na contratação do novo treinador? A causa foi a mobilização de nossa torcida que não aceitou calada o nome que esta direção realmente queria, se mobilizou, ameaçou desassociar-se, e garantiu que técnico não fosse um gremista.

Queremos que o Inter tenha 200 mil sócios para não termos que vender por preço de banana o Damião por exemplo, mas com este plano pífio duvido que se chegue la.

Por fim, quero apenas lembrar ao departamento de marketing que o SC INTERNACIONAL é um clube de Futebol e na uma administradora de cartão de credito.



Charlon Fantinel
Sou MAIS INTER

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O INTER – UM ENTE PÚBLICO NO TRATO DO DINHEIRO DO ASSOCIADO

O Internacional se parece com um ente público: administra mal seus recursos e como forma de resolver seus problemas, busca a panacéia arrecadatória – aumento do número de associados e das mensalidades, esquecendo que o Colorado sempre foi conhecido como “clube do povo”, e não é negando nossas origens que vamos nos transformar no clube do futuro.

Como já dizia o Barão de Itararé, “de onde menos se espera é daí que não sai nada”. O que esperar de quem contratou o Galo, contratou e demitiu o AOD CUNHA, o FALCÃO, aumentou o CELSO ROTH depois do mazembaço, a não ser a declaração que hoje lemos nos jornais: com uma folha de pagamentos em torno dos 6 milhões mensais, as contratações de: Alisson, Jô, Sandro Silva e outros ainda menos espetaculares, se o clube não vender o Damião ou o Oscar no fim do ano está quebrado.

Mas isto nós do Mais Inter, viemos falando e escrevendo há muito tempo. Ora, agora não são precisos mais 100 mil sócios, são necessários 150 mil sócios, com mensalidades reajustadas acima da inflação do período do último reajuste, para não vendermos nossos craques.

O dinheiro do clube, a mim causa a impressão de ser visto como dinheiro do contribuinte, gasta-se de qualquer forma, sem nenhuma convicção do norte que se está tomando e quando o rabo da porca ferver, chama-se o associado para pagar a conta. Bonito em ...

E o Falcão tinha razão, mas ousou discordar dos espetaculares dirigentes ...


Claudio Borba
Sou MAIS INTER

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

LUTO




O Movimento MAIS INTER vem através deste, prestar toda solidariedade aos familiares do nosso eterno ídolo ESCURINHO.

Escurinho sempre foi um ídolo exemplar, não apenas pelas muitas alegrias que proporcionou a nossa torcida, mas também pelo exemplo de pessoa, sempre alegre. Nunca escondeu seu orgulho de ter vestido a CAMISA DO INTER, e de ter marcado a história de nosso clube com suas cabeçadas precisas.

A Torcida do INTER está de luto, com o falecimento desete COLORADO, que foi lutador até o final de sua vida, e nós do MAIS INTER deixamos esta singela homenagem a este grande jogador, colocando o vídeo onde ele canta seu amor pelo INTER.


MOVIMENTO MAIS INTER





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

QUE PARCERIA É ESSA?


O Representante do América-MEX sequer trouxe uma camiseta para a foto,
evidenciando a pouca importância que as outras equipes deram a esta "parceria.




Ainda no dia 20 deste mês, através de entrevista coletiva o INTER anunciou assinatura de convênio de uma parceria com o Atlético de Madrid, Chicago Fire e América do México (chegou a ser ventilado que tal parceria poderá envolver 10 clubes AQUI ), tal parceria envolve trocas no setor administrativo, marketing e no departamento de futebol (veja mais AQUI).

Primeiramente chama atenção o fato de no anúncio não terem sido estipulados prazos, metas, cronograma, ou mesmo sequer estimativa de resultados práticos, ou seja, não há qualquer compromisso de ordem prática para viabilizar tal parceria.

Entendo que essas trocas com outros clubes são importantes, que até mesmos podem render bons frutos, mas será que essa parceria, nos moldes em que vem sendo anunciada tem condições de dar certo? Se não der qual o risco para INTER?

O Primeiro questionamento que ouço aqui e ali quando converso com outros torcedores é “E a parceria com o Toteham?” pois quando foi anunciada ela tinha basicamente os mesmos pontos e prometia os mesmos intercâmbios, até mesmo no que tange ao empréstimo de atletas (compare lendo AQUI), mas na prática não houve qualquer intercâmbio vantajoso para o INTER, e o Toteham ainda tentou levar os Damião por um preço módico em razão desta parceria (o Edu ou o Ilan nenhum parceiro levou e eles oneraram enormemente os cofres do INTER até serem dispensados).

Já a atual parceria envolve, com mais ênfase, o marqueting e uma tentativa de globalização da marca do INTERNACIONAL. Esse ano, e com esse objetivo, realizamos intensa mobilização para jogar a Copa Audi na Alemanha, cujos resultados ficaram aquém do esperado pela falta de capacidade gerencial do INTER (não havia um ponto de venda de produtos do INTER na Alemanha, por exemplo).

A globalização de nossa marca tem a natural dificuldade que enfrentam os clubes sul-americanos (embora o Santos, Flamengo e Boca Jrs, por exemplo, sejam mundialmente conhecidos), mas também se dá pela incapacidade da atual administração (em especial o marqueting) de viabilizar tal globalização.

Se tomarmos como exemplo a Copa Audi,vamos ver que nossos dois jogos foram transmitidos para quase uma centena de países, mas de que adianta isso se a Reebook não vende camisas do INTER fora do Rio Grande do Sul. É pouco significativo que nosso jogo tenha passado na TV em países como Austrália e Coréia, se lá não há produtos do INTER (diferente do que acontece com Santos e Boca Jrs, por exemplo).

É necessário que o INTER force a fornecedora de material esportivo viabilizar a globalização de nossa marca e não apenas vender para àqueles que já são nossos torcedores, pois assim é indiferente que nossa fornecedora de material esportivo seja a Reebok ou a Perusso, se as vendas ficarão cingidas as lojas do INTER, internet e lojas de material esportivo onde haja forte colônia de gaúchos.

Outra coisa que chama a atenção é que foi anunciado que poderia haver uma reciprocidade no comércio de produtos dos clubes, ou seja, na loja do INTER venderíamos material esportivo dos parceiros e eles venderiam nosso material em suas lojas, colaborando assim com a possibilidade de venda em outros continentes.

É curiosa essa idéia quando se pensa na quase impossibilidade de sua execução, uma vez que a loja do INTER (localizada no estádio Beira-Rio) pertence a Reebok, eles tem a propriedade da loja e lá só vendem seus produtos (se a Nike lançar uma chuteira do Damião ela não será vendida na loja do INTER no Beira-Rio). Levando-se em conta que os parceiros já anunciados tem a NIKE e a ADIDAS como fornecedor de seu material esportivo, fica difícil imaginar que a Reebok vai vender em loja sua produtos de uma marca rival, seria como imaginar o INTER permitir que a os painéis de publicidade do Beira-Rio tragam a marca de times de segunda divisão como gfpa e corinthians, ou seja, impossível de acontecer.

Alguns poderão argumentar que essa parceria se dará nas lojas virtuais, havendo apenas uma facilitação na logística. Ora, como os sócios sabem o site LOJADOINTER agora pertence ao grupo COMPRAFACIL.COM e não há cláusula no contrato que os obrigue a vender determinados produtos, não podendo a gestão impor essa venda. Haverá então uma negociação direta com as fabricantes de material esportivo, sem que o INTER possa ser determinante nessa transação comercial (aliás pelo site do INTER já é possível comprar camisetas de outros times com 10% de desconto para os sócios).

Mas esses exemplos talvez sirvam para que os atuais dirigentes reflitam sobre a terceirização da exploração do negócio envolvendo a marca do INTER (seja a loja real e virtual, seja o estádio ou como já se anuncia o gigantinho).

Quanto a parceria em si, tenho a nítida impressão de que se trata de um factóide, onde se superdimensionou uma mera carta de intenções, cujos resultados práticos são incertos (me arrisco a dizer que serão insípidos, incolores e inodoros), talvez para desviar a atenção do futebol, em um momento em que nosso time tem resultados muito aquém do que espera para um clube com a grandeza do INTERNACIONAL, em uma competição tão importante quanto o campeonato brasileiro.

André Flores
sou MAIS INTER

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

FALTA DE CONVICÇÃO

Após intensa mobilização de COLORADOS nas redes sociais,
o próprio capitão Bolivar pediu para sair do time

Torcedores COLORADOS,

Vocês estão acostumados a acompanhar aqui no nosso blog, textos, artigos e informações acerca da atuação da atual gestão do INTER. Nosso posicionamento crítico busca pautar as questões relevantes do clube, buscando auxiliar na melhora da gestão administrativa INTER. O MAIS INTER não costuma publicar opiniões sobre resultados de campo ou atuações de jogadores, por entendermos que a gestão do clube, sua saúde financeira e o cuidado do patrimônio que é de todos nós, o INTER, é o mais relevante.

Nossos Conselheiros buscam apenas aconselhar a gestão e não interferir na sua função que é executiva, pois sabemos que a eleição já passou e que o momento é aconselhar e fiscalizar.

Todavia, nesta semana, a torcida colorada foi brutalmente atingida pela atual diretoria. Assim, não podemos nos furtar de opinar sobre a situação do nosso capitão Bolívar. Esperamos uma vitória, para não parecer oportunista nosso posicionamento, fosse esse feito em cima de uma derrota.

O atleta vem sofrendo contestações quanto a sua atuação a MAIS DE 01 ANO. É indiscutível seu valor em históricas conquistas, assim como são inegáveis sua falhas. Tanto a torcida como a imprensa especializada gaúcha vem se posicionando não apenas quanto a atuações deste jogador, mas também outros, como Wilson Matias, Renan, Índio, Alecssandro (que saiu no começo do ano), entre outros.

Alecsandro, por exemplo, tão defendido pelos atuais dirigentes e pelo “grupo” de jogadores ao sair permitiu que Damião (que foi reserva contra o mazembe) pudesse marcar seus gols e se transformar no principal atacante do Brasil.

Torcedores como somos, queremos vencer. Somos passionais, somos apaixonados, queremos o melhor e sempre o melhor para o INTER. Já diz o canto que entoamos sempre no Beira-Rio “Somos todos teus seguidores, para sempre eu vou te amar”.

No entanto, após o empate incrível contra o Santos, quando vencíamos com tranquilidade por 3 a 0, nossa torcida cansou. O relaxamento da equipe foi visível e muitos torcedores passaram a se manifestar, principalmente pelas redes sociais pedindo a saída do capitão. Como já dissemos, ha muito tempo a crítica apontava as atuações deste atleta.

A direção colorada, mais uma vez, sem saber como atuar neste momento, transferiu incrivelmente para a torcida a responsabilidade pela sua saída da equipe, deixando que o próprio atleta pedisse para não ser escalada, escancarando a falta de convicção dos dirigentes COLORADOS.

Já a torcida foi acusada de desumana. Aqueles que criticam e estão vaiando as atuações abaixo da média da equipe, são taxados de falsos COLORADOS, pois, segundo a cartilha da atual direção, torcedor bom é aquele que paga mensalidade em dia e bate palma, não pode ter opinião discordante.

Neste momento, o movimento MAIS INTER declara seu repúdio a toda e qualquer tentativa da direção de transferir a torcida COLORADA a responsabilidade pelo atual momento da equipe e de qualquer jogador. A torcida COLORADA é o coração que impulsiona o INTER rumo as vitórias. Nosso amor é o maior patrimônio do clube.

Nós do MAIS INTER queremos declarar apoio total a todas as manifestações vindas dos torcedores COLORADOS, seja na arquibancada, em blogs ou redes sócias. Não importa se favorável ou contrária a escalação deste ou daquele atleta, se favorável ou contra a contratação de um treinador, o sócio é o verdadeiro proprietário do INTER e deve sim opinar, manifestar sua opoinião.

Nós do MAIS INTER seguiremos vigilantes aos desmandos administrativos da direção, atentos às questões de campo e sempre ao lado do torcedor COLORADO, pois invariavelmente a torcida tem razão.


Paulo César
sou MAIS INTER
Sócio do INTER

terça-feira, 6 de setembro de 2011

OPOSIÇÃO OU SECADOR?????

Nas arquibancadas do BEIRA-RIO, e fácil encontrar os membors do MAIS INTER


Na qualidade de membro do MAIS INTER, um movimento criado dentro do Conselho Deliberativo do S. C. INTERNACIONAL, formado por conselheiros, sócios, amigos e simpatizantes, gostaria de me manifestar acerca de um assunto bastante delicado:

É possível fazer oposição política em um clube de futebol sem ser tachado de “secador”?

A minha primeira resposta seria um estrondoso NÃO!

Veja bem: a Diretoria do nosso glorioso INTER está lá tentando fazer o que pode para administrar o Clube, certo? Porém, se fizermos uma análise mais ampla, veríamos que a situação dos clubes foi muito facilitada por todo o tipo de incentivo recebido do Governo Federal, a nível de isenções tributárias, parcelamentos de débitos, Lei Pelé, etc.

Não podemos deixar de admitir que as últimas gestões do INTER foram muito vitoriosas e muito exitosas. Tanto na montagem de um ótimo grupo, como de uma base forte em suas categorias de atletas.

Mas quando vemos a atual diretoria cometendo sempre os mesmos erros, demitindo treinador atrás de treinador, contratando sem critério, gerindo uma obra de quase R$300 milhões com total desleixo, quando a diretoria contrata um CEO para resolver os problemas administrativos do clube e, 03 meses depois, demite este alegando que ele não era a ‘cara’ do clube, demite um ídolo como o Falcão e contrata insistentemente um treinador depois de 10 derrotas seguidas no seu ex-clube, trás jogadores que nada acrescentariam ao atual grupo do INTER, que é melhor nem citar nomes... nestas horas deixamos de ser simplesmente situação ou oposição e somos obrigados a sermos torcedores – que é a nossa essência! Somos todos torcedores do INTER! Queremos o melhor para o nosso INTER! O que queremos é ampliar nosso movimento sedimentando idéias para a gestão do clube, com diálogo e participação dos associados, aumentando cada vez mais o número de conselheiros em nosso movimento.

Com isto haverá a oxigenação das idéias e das propostas, que é exatamente o que a atual gestão não está fazendo. Formaram uma espécie de cartel com pessoas que se sentem donas do INTER, não consultam nada nem ninguém, e vão atropelando os erros uns atrás dos outros. E é exatamente disto que somos oposição. É apenas a estes grupos e pessoas, com suas respectivas atitudes, que fazemos oposição.

Não somos mais colorados que eles, mas nem menos. Somos todos freqüentadores assíduos dos jogos do INTER no Beira-Rio e também pelo mundo afora. Lá é a nossa casa também, e como sócios contribuintes, nos sentimos no direito e na obrigação de nos manifestarmos.

Por isto, a minha conclusão final seria de que é possível sim fazermos política sem sermos considerados secadores. Mandar contra a atual gestão, sem mandar contra o INTER. Afinal, estamos vendo onde eles estão errando.

Não me sinto nem um pouco secador do INTER. Sou apenas mais um fanático torcedor que, faça frio ou faça calor, faça sol ou faça chuva, em dia de jogo do INTER quem quiser falar comigo é só me procurar na Social do Beira-Rio!

Abraço a todos!

MARCELO TRINDADE BECK
sou MAIS INTER
EMPRESÁRIO E ENGENHEIRO CIVIL
SÓCIO DO S. C. INTERNACIONAL DESDE 1978

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UM TIME DE FUTEBOL, NÃO UMA EQUIPE DE BOLÃO.

Falta de convicção de Osmar Loss, fez o INTER patinar no Brasileirão


Ainda me lembro das explicações do Osmar Lóss, de porque colocava o “espetacular” no time e ouvia, meio que atônito, sem entender o palavriado do treinador, que era por “ele ser esforçado e bom ladrão de bola”.

Não menos atônito, ouvia suas explicações de porque deixava ora o Damião, ora o D’Alessandro, isolados, pensando que estes eram como David, que facilmente venceriam o gigante Golias, bastando um tiro de funda – ou melhor, um drible ou chute.

E aí me ponho a pensar que durante quase um mês de jogos nacionais e internacionais ficamos a mercê de uma orientação dessa grandeza. E a direção, pelas entrevistas dadas, como que satisfeita com o rendimento da equipe, evidenciando a falta de convicção da atual gestão. Foi preciso muitos colorados, tidos como “secadores”, por membros desta gestão, alertarem que esse procedimento nos levaria a disputar a Sulamericana, quando não, evitarmos o rebaixamento no Brasileirão.

Como colorado, fiquei temporariamente feliz por finalmente o time estar minimamente armado, como manda o bom senso, com dois volantes, dois meias e dois atacantes. E não precisa muito, para uma equipe de 6 milhões de reais mensais, começar a mostrar que vale o quanto pagamos.

Errar numa contratação, ok, duas, tá bom ok, mas por um mês nos fazer torcer por um interino, que nos assustava pela escalação da equipe e pelas justificativas dessa escalação, é abusar da nossa disposição de nos entusiasmarmos com o esporte bretão jogado pelo nosso Colorado.

Mas, para completar o ataque de bom senso dessa gestão, quanto ao time, falta o Dorival, ajeitar a defesa, pois há muitos anos não vejo o Inter deixar de tomar um gol por partida, no mínimo.

Hoje quando olhamos para a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro enxergamos o INTER atrás de times inexpressivos, com elencos pobres, como o figueirense, Botafogou ou coritiba, tendo que fazer promoção de ingressos para motivar os associados a ir ao jogo (AQUI).

Portanto, mais bom senso quando for substituir um técnico, que já tenham outro no mínimo conversado para colocar em seu lugar, senão teremos a repetição desse espetáculo dantesco da interinidade e finalmente, a direção tem que perceber que este é um time de futebol, não uma equipe de bolão, onde a média de idade deve beirar os quarenta anos, pois neste esporte a experiência vem antes do vigor físico.

Claudio Borba
sou MAIS INTER
sócio do INTER

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO EM 29/08



Na última segunda-feira o Conselho Deliberativo do INTER reuniu-se para apreciar as novas mensalidades, o projeto chamado "PAIXÃO COLORADA", o regimento interno do Conselho Fiscal, comissões criadas pela mesa do Conselho Deliberativo e assuntos gerais e conforme foi deliberado por nosso movimento vamos fazer uma prestação de contas, aos sócios, do mandato de nossos Conselheiros, sempre tendo o zelo de retratar aquilo que é público e que estará acessível a qualquer COLORADO que quiser acessar as atas.


AUMENTO DAS MENSALIDADES

O MAIS INTER já havia tornado pública sua posição de contrariedade no que se refere ao aumento das mensalidades (você pode ler nossa manifestação AQUI). Ocorre que há no Conselho Deliberativo do INTER o entendimento de que "apreciar" a alteração dos valores das mensalidades não consiste em vota-la, o que nos impediu, e a todos os demais Conselheiros, de ser contra ou a favor do aumento.

Através no Conselheiro Vecchio nosso movimento propôs então que este aumento fosse efetivado a partir do mês de janeiro, permitindo assim que os associados adequassem seus orçamentos domésticos à alteração de valores.

Nossa proproposição tinha a preocupação de garantir ao associado um tempo adequado para planejar esse aumento nos seus gastos, porém foi rejeitado pelo presidente do Giovanni Luigi e pelo seu Vice-Presidente Luciano Davi.

Após então ficou definido que as novas mensalidades passarão a ser cobradas ja no dia 1º de setembro, com reajuste na casa dos 18% nas principais categorias (veja a tabela compelta AQUI).

PAIXÃO PREMIADA

Foi feita uma exposição do projeto PAIXÃO PREMIADA, que busca ser mais uma vantagem ao sócios, com o objetivo de fideliza-los ao clube. Tal apresentação foi feita por um funcionário do INTER e pelo Vice-Presidente de Serviços Especializados Luciano Davi.

Tal projeto teve como suporte uma pesquisa realizada entre os frequentadores do site do INTER (sem um método científico mais rigoroso) e detectou que os resultados de campo influenciavam tanto nas novas associações como na inadimplência.

O Sr. Luciano Davi chegou a referir que cerca de 80 sócios procuravam o CAS, manifestando a intenção de deixar o quadro associativo, a cada vez dia que a imprensa noticiava a possibilidade de contratatr o técnico CUCA.

Segundo entendem os atuais dirigentes, tal plano busca fidelizar os sócios INDEPENDENTE DO RESULTADO DE CAMPO, o que ao nosso ver é um erro, vez que INTER é um Clube de futebol, e todas as suas ações guardam relação com o resultado de campo.

Mas foram feitos importantes avanços, como garantir preferência aos sócios que pagam em dia, débito em conta e frequentam o Beira-Rio costumeiramente, uma certa prioridade na aquisição de ingressos nas grandes decisões. (Saiba mais lendo o regulamento completo disponível AQUI).


REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL E COMISSÕES

Após rápida aprovação do Regimento Interno do Conselho fiscal o Conselho Deliberativo passou a debater a criação de comissões de acompanhamento do Conselho Deliberativo. Tais comissões haviam sido discutidas entre os líderes de movimentos que haviam decidido em conjunto criar 8 comissões, 4 delas serão instaladas logo após a votação do contrato de parceria com a Andrade Gutierrez.

São elas a Comissão de Eventos, a Comissão de Governança Corporativa, a Comissão de Relacionamento com os Sócios, e a Comissão de Patrimônio. Seus memnbros serão nomeados após a discuassão do contrato com a Andrade Gutierrez, para que nada desvie o foco de tão importante assunto.

O MAIS INTER concordou com a criação de tais comissões, e entende que é ainda urgente que se instale a Comissão de Reforma estatutária e a Comissão Eleitoral, vez que é ainda incerto o processo eleitoral do INTER, que deveria desde logo estar sendo organizado.

ASSUNTOS GERAIS

O Presidente Giovanni Luigi informou que o contrato de parceria com a Andrade Gutierrez ainda está sendo elaborado e que tão logo esse contrato fique pronto ele será submetidos aos Conselheiros. Assegurou ainda duas coisas muito importantes, a primeira é que o estádio vai estar pronto a tempo da Copa do Mundo e a segunda é que o Beira-Rio não vai ficar fechado ano que vem.

O Conselheiro do MAIS INTER, Fernando Bolzoni, em sua manifestação relatou que ao acompanhar o clube na Copa Audi não viu barracas de produtos do INTER no entorno do estádio, que havia barracas vendendo toda sorte de souveniers do Bayern, Barcelona, Milan e da CBF (Seleção Brasileira), e que entende que o Departamento de Marqueting do INTER perdeu uma excelente oportunidade de vender produtos do COLORADO, tanto na Europa como no mundo.

O Conselheiro Bolzoni chegou a afirmar que de nada adianta os jogos do INTER serem transmitidos para centenas de países se não há produtos do INTER para vender lá, de nada adianta angariarmos simpatizantes na China ou na Tailandia, se lá não vendem camisas do COLORADO.

Esperamos que muito em breve seja disponibilizado o contrato com a Andrade Gutierrez, para que a obra do Beira-Rio possa ter a sua continuidade, visto que ela está parada há mais de 60 dias.

Movimento MAIS INTER


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

Essa noite haverá uma reunião no Conselho Deliberativo do INTER que vai tratar do aumento das mensalidades sociais. O MAIS INTER é contra esse aumento e apresentará o texto a seguir na reunião.

Fiel a nossa intenção de informar ao sócio as ações de nosso mandato, estamos colocando aqui no blog nosso posicionamento para que o sócio possa acompanhar o que acontece no clube

Segue o texto:

NÃO CONCORDAMOS COM O AUMENTO DAS MENSALIDADES


O Movimento MAIS INTER vem informar aos Associados as razões de sua posição contrária ao aumento das mensalidades proposto pela Diretoria.

O atual grupo diretivo mais uma vez recorre à solução simplista de aumentar as mensalidades para reforçar o caixa do Clube, ao invés de promover as necessárias mudanças estruturais de que o Internacional tanto precisa. Entendemos que, ao invés de cobrar mais dos Associados, a Diretoria deveria enxugar o grupo de atletas, que hoje conta com mais de 70 profissionais (muitos deles com altos salários e pouco ou nenhum aproveitamento no grupo principal): essa medida traria resultados efetivos e restituiria ao Clube a saúde financeira necessária para manter por mais tempo os jovens talentos formados no Beira-Rio.

Enquanto o Internacional reforça times de menor expressão cedendo por empréstimo atletas ociosos (aos quais não raro paga parte dos salários), nosso caixa apresenta um déficit crônico e milionário, inviabilizando a manutenção de nossas principais promessas, vindas das categorais de base. Essa situação não chega a ser uma novidade, mas é preciso modificá-la para que o Internacional possa manter por mais tempo os seus melhores jogadores.

A continuidade da política de contratação indiscriminada de jogadores de alto custo não apenas bloqueia o caminho dos atletas da "Prata da Casa" ao grupo principal, mas torna mais difícil a manutenção de jogadores que conseguiram superar esse bloqueio e mostrar seu valor, pois um caixa desequilibrado é sensível a ofertas que seriam certamente recusadas se não fosse o aperto financeiro. Como resultado, nossos jovens valores são vendidos cada vez mais cedo e em número cada vez mais elevado, sem que o Internacional possa aproveitar seu talento.

Agora, além da venda de jovens talentos aproveitados por pouco tempo, a Diretoria quer aumentar as mensalidades mais uma vez para reforçar o caixa... Nenhuma dessas medidas solucionará os problemas financeiros do Internacional; nenhuma dessas medidas sequer os remediará, pois não atacam o verdadeiro problema: o desperdício de recursos no Futebol Colorado. Sabemos que a solução desses problemas implicará contrariar muitos interesses - principalmente de empresários -, mas elas tem que ser feitas, pelo bem da saúde financeira do Clube.

Por essas razões, o MAIS INTER manifesta-se contrário ao aumento das mensalidades, pois entendemos que não encaminham solução alguma, apenas transferindo para os Associados o ônus da má gestão e da falta de critérios na hora de promover contratações na Vice-Presidência de Futebol.

MOVIMENTO MAIS INTER