quinta-feira, 30 de junho de 2011

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE GIOVANNI LUIGI


Prezado Sr.
Presidente Giovanni Luigi.


O Movimento Mais Inter, independente de representação perante o Conselho de Ética, através de seus Conselheiros e demais integrantes e ainda em nome de 1348 sócios cadastrados em seu grupo, e de todos os demais sócios e torcedores que lhe apóiam, em especial solidariedade ao grupo União Colorada, encarece a V.Sa., que na condição de autoridade maior do Sport Club Internacional adote medida administrativa, inadiável e salutar de afastar do Cargo de Vice de Futebol, o Sr. Roberto Siegmann ( com dois enes, pois um é pouco).

Referida reivindicação, prende-se ao fato, desse cidadão não atender as exigências mínimas da função, que a rigor ainda não exerceu, sendo que nas ocasiões que tentou, o fez de forma muito infeliz. Acresça-se ainda, o teor e tom agressivos de suas reiteradas manifestações, cujo único resultado é conturbar o ambiente do clube, do vestiário à arquibancada.

Pelos excessos em seus pronunciamentos, lhe foi imposta pela Federação Gaúcha uma suspensão de 35 dias, que ressalvada discussão legal, não logrou lhe impedir que prosseguisse vociferando no mesmo diapasão.

O "gran ¨finale"não tardou a se consumar. Em recente e desastrada entrevista, tachou colorados da oposicão como "secadores"¨, em particular os derrotados na recente eleição, contingente esse, de ilustres colorados, de brilhante e notória contribuição no crescimento do Internacional, em diversas áreas, especialmente no patrimônio, nas pessoas do então candidato Pedro Afatato e seu assessor Emídio Ferreira.

Sr. Presidente, diante desses fatos elencados, em prol da pacificação do clube e para que o treinador Paulo Roberto Falcão consiga tranquilidade para trabalhar, urge a correção do evidente erro, determinando por conseguinte, o afastamento do Vice de Futebol, que se transformou numa usina de crises.

Por derradeiro, Sr.Presidente Giovanni (também com dois enes), um alerta. Com a conquista do mundial as exigências aumentaram, e com elas, as responsabilidades. Portanto, não são mais admissíveis destemperos e erros de várzea no Departamento de Futebol. Basta! Basta de amadorismo.Ninguém merece isso. Aja como Presidente que é, de todos os colorados.

Cordiais cumprimentos.

Movimento MAIS INTER

O BLOG DO MAIS INTER (participe e venha ajudar o INTER a ser ainda MAIS)

O Movimento MAIS INTER é formado por torcedores sócios do INTER, que se reuniu para ajudar o nosso clube. Surgido ainda no ano de 2004 o MAIS INTER buscamos sempre debater e influir de forma a ajudar ao COLORADO.

Ao longo desse período, através de nossos Conselheiros, participamos dos debates que acontecem no Conselho Deliberativo e temos defendido a ampliação da Democracia, da rigorosa ação do Conselho Deliberativo na fiscalização das contas da gestã, além dos debates pontuais que tem acontecido como por exemplo mais recentemete a reforma do estádio.

Com o objetivo de ampliar o debate com a torcida e de ter um canal de comunicação mais direto com o sócio, nosso grupo resolveu criar este blog, que tem por objetivo deixar o sócio informado de nossas atividades e do que vem acontecendo no âmbio do Conselho Delibertativo.

Os artigos são assinados por integrantes do MAIS INTER e não refletem necessariamente a opinião de todo o Movimento, mas servem para relfexão e debate, pois entendemos que o que o INTER precisa incentivar o associado a opinar sobre as questões que envolvem o clube.

Todos os COLORADOS e sobretudo os sócios são muito bemvindos a participar do nosso blog opinando e questionando, bem como participar do nosso movimento.

VAMO VAMO INTER!!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ESPÍRITO COLETIVO DE JOGAR E DIRIGIR DO BARCELONA

Não é fácil vencer o Barcelona, o clube é um exemplo para o mundo inteiro

Ultimamente o Barcelona FC tem sido uma unanimidade, e por certo haveremos de concordar que esse exemplo de time se impõe e é respeitado pelos seus adversários como se viu no reconhecimento do técnico do Manchester United, Alex Ferguson, ao final da Copa dos Campeões da Europa deste ano. No entanto, para esse reconhecimento, não existe apenas uma resposta, mas inúmeras justificativas ao sucesso do Barcelona.


À primeira vista, observamos que a base do time joga de modo coletivo e harmônico, as peças são repostas com a mesma qualidade, de modo que o conjunto atua numa mesma dinâmica, evitando faltas desnecessárias, e, também é claro, com a decisiva colaboração de atletas com a envergadura de Messi, David Villa, Xavi, o maestro Iniesta, dentre outros.

Todavia, o que mais chama a atenção na estrutura do Barcelona são as categorias de base, pois sabidamente, desde ali se adota uma forma coletiva de jogar, de tal forma que quando algum dos seus atletas ascende de categoria, e nesse passo, chegando ao grupo principal, tem a consciência do papel que irá desempenhar, privilegiando o coletivo, colocando-se a serviço do bom futebol, na busca de vitórias e conquistas.

Em que pese as categorias de base do nosso colorado terem revelado craques que despontam mundo afora, o Barcelona nos ensina que é possível melhorar.

E, assim como é possível melhorar, é possível também apostar como faz o Santos que “botou pra jogar” moleques como Robinho e Neymar com 16 anos de idade no time titular daquele clube.

Porém, nunca é demais repetir que não será a existência de um ou mais jogador tido como excepcional que vai resolver tudo em campo, mas o sentido irmanado de jogar, pois um time, uma verdadeira equipe, se faz com a certeza de um atuar coletivo, e que mesmo saindo de campo um dos onze, por melhor que seja, não quebrará o conjunto, porque há uma filosofia de jogo, há uma dinâmica de atuação em campo, há uma escola de pensamento para frente e para vencer, e não se privilegia nomes em favor de interesses ou de teimosias em face de uma escalação do momento, mas sempre com a idéia firme no enfrentar o adversário, significando vontade e luta até o fim.

O momento é de pensar sobre a importância do coletivo e não somente em relação ao time, mas também em relação ao clube, e, isso só vai ocorrer, mudando a mentalidade na forma de dirigir o futebol.

Para tanto, é imprescindível um engajamenbo voltado exclusivamente à política do clube, porque o exercício da atividade de dirigir um clube, somente deve ser exercida por dirigentes que pensem exclusivamente no seu clube, jamais se aliando ou privilegiando outros interesses.. O Sport Club INTERNACIONAL e nenhum clube que queira crescer com vitórias e no conceito de seus torcedores, não pode jamais permitir que seu nome e sua estrutura possam servir de trampolim, meio de promoção e busca de fama e, jamais admitindo que objetivos pessoais e arrogância se sobreponham ao ideal maior de solidez e vitórias.

Espírito de coletividade, numa atuação conjunta, sintonizada, não somente da equipe, mas também dos seus dirigentes, é o que o Internacional precisa para buscar novamente uma senda de vitórias aqui e em plagas mais distantes, reafirmando e relembrando os seus feitos relevantes.

Jasson Ayres Torres
Integrante do MAIS INTER
Sócio do Internacional

terça-feira, 28 de junho de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO



O Movimento MAIS INTER como forma de prestação de contas do mandatos de nossos Conselheiros, vai sempre fazer uma breve exposição daquilo que foi discutido e aprovado nas reuniões do Conselho Deliberativo. Temos como objetivo dar uma maior divulgação do trabalho de nossos Conselheiro e ainda manter informado os sócios sobre o que se discute no âmbito do clube.

Ontem o Conselho Deliberativo reuniu-se para apreciar a proposta orçamentária do INTER ainda para o exercício de 2011 e para uma exposição da atual situação financeira do clube. É incrível e você não leu errado, somente agora, quase no mês de julho o Conselho esta apreciando o orçamento do ano que já decorreu .

Essa, inclusive, foi uma crítica recorrente entre os conselheiros, pois o estatuto previa que esta apreciação fosse feita ainda no ano passado, mas o atual grupo diretivo não conseguiu cumprir o prazo estatutário, mesmo gastando centenas de milhares de reais em assessorias e consultorias.

Para quem nunca foi a uma dessas reuniões, explicamos que, os valores não são exatos, e que apenas refletem a expectativa da direção em relação o ano, seja com base nos dados dos anos anteriores, seja como base no que se sabe dos bastidores do clube.

Diante disso alguns números chamaram a nossa atenção na exposição feita pelo consultor contratado pela presidência. O primeiro foi a expectativa de faturar 3 milhões em premiação do Brasileirão, que, segundo palavras do próprio consultor, equivale a ficar nas proximidades da zona da Libertadores (o campeão fatura 8 milhões por exemplo) , da para se perceber que a expectativa dos atuais dirigentes não prevê o INTER como um dos primeiros do Campeonato Brasileiro.

Nós do MAIS INTER acreditamos que o grupo do INTER, seja pelo seu custo, seja pela sua qualidade deve por obrigação estar na ponta de cima da tabela, lutando pelo título e na pior das hipóteses ficando na zona da Libertadores, o INTER tem time, salário, estrutura para isso, não entendemos o porque de tanto pessimismo na peça orgamentária.

Já no que se refere ao futebol, foi apresentado uma expectativa de faturar até o final do ano mais 22 milhões com a venda de atletas, o que significa que provavelmente ainda este ano um de nossos jovens valores sera vendidos, chegou a ser perguntado sobre uma eventual negociação do Oscar e do Damião, mas o presidente negou qualquer venda, mas a expectativa da direção não deixa dúvida de que pelo menos um deles será vendido antes do final do ano.

Há ainda uma expectativa no aumento da arrecadação com o aumento das mensalidades, algo em torno de 15% especula-se, o que ao nosso ver é errado, uma vez que há no clube um plano de Marketing para incrementar o quadro social. Ora se o quadro social vai ser aumentado, não há razão para que haja o aumento das mensalidades, deve sim haver uma campanha para aumentar a taxa de ocupação do estádio, fazendo com que o INTER arrecade mais com a bilheteria.

Outro dado que chamou a atenção foi que a Vice-Presidência de Marketing aumentou seu custo em quase 40 %, algo como 2 milhões a mais, e teve o faturamente aumentado, segundo explicação do presidente Luigi, por conta da expectativa de aumento do valor arrecadado com o patrocínio das camisetas. Ainda segundo o presidente Luigi, ele pessoalmente estaria conduzindo esta negociação, o que demonstra que esta Vice-Presidência esta gastando mais e faturando menos.

Ressaltamos apenas que sempre que houver a decisão do plenário do Conselho Deliberativo de que determinados assuntos devem permanecer em sigilo, tal decisão será respeitada pelo MAIS INTER, e sendo os demais assuntos tratados por nosso blog, dito isto vamos a reunião.

Estamos sempre abertos a sugestões e opiniões, pois este blog é um espaço de comunicação entre o Movimento MAIS INTER e o torcedor COLORADO.


MOVIMENTO MAIS INTER

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A ETERNA VOLTA DO EX-PRESIDENTE CARVALHO E DE JOGADORES QUE UM DIA DERAM CERTO

Sóbis é um dos jogadores que voltou e jogou o mesmo
que em sua primeira passagem




Estou para publicar este texto há alguns dias, mas para não parecer "corneta" esperei a vitória contra o figueirense para "colocar no ar", pois o objetivo é fazer uma reflexão sobre o INTER e não fazer pressão sobre os dirigentes.

É só aparecer uma crise no departamento de futebol, que as últimas direções do Clube pegam o “telefone vermelho” e chamam o Ex-Presidente Carvalho.
Quando o atual Presidente Luigi era o Vice de Futebol, foi atropelado pelo Ex-Presidente Carvalho, para salvar-nos do então treinador, Galo, e dele próprio, no futebol.

Aprendida esta experiência pelo atual Presidente, usa agora como remédio a ser adotado na atual Vice Presidência de Futebol e Comissão Técnica, caso não melhorem os resultados. (Noticiário da imprensa, que não tenho porque duvidar).
O que a mim preocupa é que para que o COLORADO tenha o futuro que todos almejamos, faz-se necessário o surgimento de novas lideranças, não apenas de novas caras amigas.

Importante se faz que ex-presidentes, principalmente por suas experiências, ocupem uma posição de destaque no aconselhamento dos rumos da entidade, muitas vezes atuando diretamente nas dificuldades, ocupando para o bem de todos os colorados, seus justos e merecidos lugares no Conselho Deliberativo, não apenas aconselhando a Direção do momento, como orientando os colegas conselheiros.
Corremos o risco de nos tornarmos um clube de um homem só, o que nos remete ao passado e pouco ao futuro, exatamente como nosso time.

Portanto, para a atual Diretoria vale a seguinte regra de ouro: “Em caso de crise chame-se o ex-presidente Carvalho e recontrate-se todos os jogadores que um dia deram certo", mas isso nem sempre deu certo.

Claudio Borba
Integrante do MAIS INTER

quarta-feira, 22 de junho de 2011

RAZÃO DE SER

Falcão ainda não fez o time do INTER jogar o futebol que se espera dele


O presente comentário vem a cingir-se, ao atual time de futebol profissional do Sport Club Internacional, fundamento principal deste clube, e que está escrito no título acima.

Vejamos, goleiro ainda não temos, mesmo com a atuação do Muriel, no Couto Pereira; o Nei, pela lateral-direita, é muita transpiração, e quase nenhuma inspiração; o Bolívar, a meu sentir, foi um excelente lateral-direito, quando ainda tinha gás, para correr atrás da bola, e como zagueiro-central, espanava bem a área, mas desde o jogo contra o Mazembe, chega sempre atrasado; o tal de Rodrigo, aquele que foi mandado embora do ‘porto alegrense’, é brincadeira ...; o Juan é prata da casa, de seleção, e demonstra ter capacidade para assumir a quarta-zaga, desde que o deixem jogar; o Índio, apesar da idade, joga e corre mais que o Bolívar, ainda; o Kleber, demonstra que está jogando contrariado, eis que futebol tem de sobra; o meio-de-campo, tem bons jogadores, mas falta o técnico determinar quem fica, quem sai, quem defende, quem ataca, o que não deve ser difícil para ele, eis que naquele espaço do campo, veio a ser um dos melhores do mundo, na minha opinião, mas como treinador, o Falcão, ainda é um neófito.

O ataque é o que está se salvando, com o Damião e o Zé Roberto, mas este quem implantou, por incrível que pareça, se chama Celso Roth.

Estamos em fins de junho de 2011, e ainda não temos um time titular, no futebol profissional do Sport Club Internacional!

Subindo um degrau na hierarquia do clube, a direção de futebol, é sem comentários, pois quem o dirige, neste setor, está na contra-mão da história, pois o momento não é de desunião entre os Colorados, e sim é o momento de MAIS INTER!

Aguinaldo Sotto Mayor Prates
Conselheiro do Sport Club Internacional
Integrante do MAIS INTER

terça-feira, 21 de junho de 2011

Participe do MAIS INTER

O Internacional tem se notabilizado nacionalmente como um clube de futebol inovador tanto na sua administração quanto na política, pois desde o meio dos anos 90 o que o clube tem movimentos que se articulam em torno de idéias e buscam eleger seus representantes ao Conselho Deliberativo pelo voto dos associados.

Assim surgiu em 2003 o Movimento MAIS INTER, fundado por um grupo de amigos que que discordavam de alguns pontos da gestão do INTER, e da condução política adotada do Movimento Força Rubra da qual faziam parte.

Desde então concorremos em todas as eleições ao Conselho Deliberativo, em 2004 em conjunto com o INTER SEMPRE elegemos 17 conselheiros, e chegamos a eleger no coordenador da época, o Conselheiro Vecchio, vice-presidente do Conselho Deliberativo.

Na eleição ocorrida em dezembro de 2006, véspera do nosso maior título, alguns dias após a eleição nos sagramos Campeões do Mundo, entendemos que deveríamos concorrer com chapa própria e obtivemos a maior votação da nossa história, mas por faltar 12 votos para atingir a “cláusula de barreira” não conseguimos eleger nenhum conselheiro.

Ainda no ano de 2007 ingressamos com ação judicial que busca terminar com a cláusula de barreira nas eleições do Conselho Deliberativo do INTER, pois entendemos tal cláusula (que hoje é de 15%) dificulta a participação do associado no processo político do clube, beneficiando os grandes grupos já estabelecidos.

Já na eleição de 2008 apoiamos a chapa de Cláudio Bier para presidente e juntamente com os movimentos INTER 2000 e INTERAÇÃO buscamos apresentar ao sócio uma alternativa ao grupo que se mantinha na direção desde 2002. Nossa principal crítica ao grupo que dirige o INTER é a falta de transparência com que o FUTEBOL é conduzido.

Em 2010 apoiamos a chapa de Pedro Afatato para presidente, pois entendemos que aquele seria o melhor candidato para o momento que vivia o INTERNACIONAL.

Nosso grupo não é um grupo de “caciques” e sim um grupo de sócios, que busca ajudar a contribuir com o clube que amamos, aqui não há espaço para que as vaidades se sobreponham aos interesses do COLORADO.

Entendemos que é hora do oxigenar o Conselho Deliberativo e nossas principais bandeiras são a maior participação do associado, seja com ferramentas de acompanhamento da gestão, seja através de ouvidorias, o fim da cláusula de barreira para eleições do Conselho Deliberativo e maior transparência na gestão.

Nosso movimento é aberto a todos os associados, venha participar conosco, venha conversar sobre o COLORADO. nossas reuniões ocorrem às terças-feiras, neste ano quinzenalmente, e no ano de eleição semanalmente em local muito agradável onde normalmente organizamos uma janta após os trabalhos.

Em nosso movimento o importante é o desejo de participar e de ajudar o COLORADO a construir um futuro ainda mais glorioso, com a força e participação do associado


LUIZ FERNANDO KÜHN
Conselheiro do Internacional
Integrante do Mais Inter

quinta-feira, 16 de junho de 2011

PEGA NA MENTIRA


Siegmann divulgou a fotos do seu cachorro, discutiu no twitter, brigou com a imprensa, brigou dentro do Conselho Deliberativo e até ja renunciou a cargo de conselheiro, mas os resultado de campo ainda são muito fracos




Durante a campanha presidencial do Internacional, o Senhor Giovani Luigi, quando instado sobre o seu futuro Vice de Futebol, dava a entender que seria Fernando Carvalho, na contra-mão dos bastidores, que apontavam para o torcedor Roberto Siegmann.Aliás, indicado por Carvalho e endossado desde a primeira hora pelo Senhor Luigi.


A mentira constituía apenas um artifício eleitoreiro, montada na garupa do prestígio de Carvalho, visando caronear o Senhor Luigi à presidência. BINGO! Deu certo.


O Senhor Luigi passou a patrola, alcançando a meta, numa eleição avassaladora. Era o cavalo de tróia no Beira Rio, que culminou com grande frustração dos sócios, vez que do seu ventre foi industriado e confirmado o Vice de Futebol Roberto Siegmann.. Diga-se de passagem, sob contestação de alguns conselheiros, em especial do Movimento MAIS INTER, e a bem da verdade até mesmo de segmento mais lúcido da própria situação, ou seja, daqueles COLORADOS efetivamente preocupados com o sucesso do futebol.


Cargo e função de tamanha relevância no clube, não podem ser fruto de uma ação entre amigos. Ser só torcedor é muito pouco, há que ser dirigente, o que convenhamos, exige bagagem, trajetória e biografia, condições pois impróprias para paraquedista. A preocupação, por procedente, acabou, infelizmente, por se confirmar: o senhor Siegmann anuncia a estratégica operação "Convicção" - o Inter disputaria o Gauchão com o seu time B.


Todos sabem o fiasco que resultou, até os velhinhos do asilo Padre Cacique, do outro lado da rua. Atribua-se ainda, a esse torcedor, um elenco de manifestações infelizes e destemperadas, que sequer são proferidas nas arquibancadas, que dirá por um Vice de Futebol. Destaque-se de sua lavra, por ocasião da Libertadores - "o grêmio tem uma lanterna com bateria fraca no fim do túnel, enquanto o Inter tem um farol". Com essa "flauta" de torcedor, totalmente inoportuna, "o dirigente virtual" conseguiu apenas tirar o foco do jogo do Peñarol e contribuir para uma humilhante desclassificação, frise-se, em casa. Estava consumada uma folclórica chacota, que infelizmente para os colorados, extrapolava a sua pessoa, ganhando os botecos mais recônditos.


Para o fato em questão, recorro ao nosso ex- Presidente Vitório, que num exercício filosófico tascou -"treinador treina, dirigente dirige e torcedor torce". Então, aplicando essa máxima, oremos para que o Senhor Siegman dirija, caso contrário, que vá para a arquibancada, vez que lá é lugar de torcedor.


A propósito, com bom comportamento, para evitar mais constrangimentos, que poderiam implicar em providencial retirada. Quanto a seus mentores, corrijam-lhe o curso, já que a mentira é de difícil reparação, lhes restando conviver com a mesma como uma permanente assombração, pelo menos até esgotar a paciência da torcida. Criaram o monstro, agora cuidem dele e cuidem-se com ele.


Sidney Emerim
Conselheiro do INTERNACIONAL
integrante do MAIS INTER

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A DEMOCRACIA COLORADA

O INTER é referência em democracia, mas precisa aperfeiçoa-la


Nosso Sport Club Internacional foi o primeiro Clube Brasileiro a realizar eleições diretas para os cargos de Presidente e Vice-Presidentes do Clube. Este fato é muito significativo, eis que essa decisão vem na esteira do processo de redemocratização do país, por certo, iniciado com as Diretas-Já.

É preciso, entretanto, assinalar que há algumas condições para que um associado do Clube possa disputar os cargos referidos, espécie de barreiras a filtrar os pretendentes. A primeira, é a de que seja associado a no mínimo dois anos, o que, sem dúvida, é absolutamente razoável. Entretano, acho despropositado e na contramão da nossa decantada "democracia colorada", seja indispensável que um associado, para poder inscrever-se como candidato a cargos Diretivos, tenha anteriormente integrado o Conselho Deliberativo do Clube.

Esta condição, com todo o respeito aos que pensam diferente, me parece desarrazoada. Para que se compare, seria como se alguém para poder ser candidato a Governador do Estado tivesse que ter sido anteriormente Deputado Estadual; para ser Prefeito tivesse que ter passado pela Câmara de Vereadores ou que só os ex-senadores e ex-deputados pudessem ser candidatos aos Cargos de Presidente e Vice da República. Todos os demais, ou seja, a grande maioria, que não ostentassem essas prévias condições, estariam impedidos das referidas disputas.


Com todo o respeito a todos os valores Colorados que exerceram e exercem o honroso cargo de Conselheiro do Clube, essa cláusula restritiva é direcionada a proporcionar exceção que não pode ser vista como benéfica para a Instituição e muito menos expressa o sentimento democrático da sociedade e, no particular, do nosso querido Sport Club Internacional.

Nós, do MaisInter defendemos a necessidade de alterar o Estatuto do Clube para que essa cláusula de barreira seja extinta e, assim, possa o associado, independente de sua condição, excetuada a de sócio em dia com suas obrigações, o direito de concorrer livremente aos cargos diretivos do Clube. Me permito o direito de imaginar que estão impossibilitados dessa disputa muitos associados com grande experiência administrativa e com idéias novas para vitaminar nosso Clube.

Nos próximos dias, voltaremos a manifestar nossa posição acerca da cláusula de barreira para eleição ao Conselho Deliberativo.

Por enquanto, vamos refletir.

João Nascimento da Silva
Integrante do Movimento MAIS INTER
Advogado e Associado do Glorioso Sport Club Internacional.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

PENSAMENTO EM GRANDES CONQUISTAS

Para ganhar o Brasileirão Falcão sabe o caminho,
mas precisa acertar logo o time



A grandeza de um clube, dentre outros aspectos, se mede pela importância e freqüência com que se vê na disputa de grandes títulos. Nesta última década, o sucesso alcançado pelo Internacional dentro das quatro linhas, projetou-o no cenário futebolístico nacional e internacional de tal forma que o torcedor colorado já não dimensiona, como outrora, as conquistas regionais. Só para lembrar, ainda este ano o co-irmão da Azenha deu a volta olímpica em conquista de turno do campeonato gaúcho.

Pois é justamente nessa esteira de pensamento que me preocupa o fato de que, embora estejamos no início do campeonato brasileiro, não se vislumbra, ainda, na nossa equipe, uma mecânica de jogo que nos assegure o favoritismo contra qualquer time, pelo menos na nossa casa. Não há projeto paralelo este ano que venha a inviabilizar o foco que deve ser mantido para a disputa de um título que não ganhamos há mais de trinta anos. Portanto, não há desculpa.

A desclassificação na Libertadores para o Penharol em pleno Beira Rio, se agrava na medida em que o seu orçamento é irrisório diante do que o Inter gasta com o seu departamento de futebol. Nesse episódio ficou plasmada a superioridade da garra uruguaia sobre a técnica do Inter, fato que ao assumir Falcão colocara como um dos pilares da sua filosofia de trabalho, qual seja, poderíamos ser vencidos por um time de hierarquia técnica superior, mas não no empenho e na dedicação.

Todas essas considerações permeiam o contexto que vislumbramos logo a seguir, o qual só é reservado aos vencedores e a sua vocação de freqüentar pódios, porquanto se avizinham compromissos pelo campeonato brasileiro, a estréia na Copa Audi em 26 de julho contra o Barcelona e a Recopa em agosto contra o Independiente da Argentina que nessa mesma Libertadores venceu o Penharol duas vezes : 1x0 e 3x0.

Portanto, urge que o time ganhe uma consistência tática e técnica com a maior brevidade possível, para que alcancemos bons resultados nesses próximos desafios elevando assim a autoestima e a confiança dos nossos jogadores para a temporada como um todo.


Carlos Costa

Sócio

Membro do MAIS INTER

quinta-feira, 9 de junho de 2011

TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO. É ISTO QUE A TORCIDA QUER E MERECE.

Não se pode mais tolerar a falta de transparência existente hoje no Sport Club Internacional.

O maior patrimônio do clube é o seu estádio, os jogadores e a torcida. Aliás, torcida esta composta por mais de 100 mil sócios FANÁTICOS e que sempre responderam quando convocados.

Porém, o que vemos é uma cortina de fumaça, criada pela direção, para impedir o acesso do sócio à vida política do clube e às informações atinentes à compra, venda e, enfim, qualquer transação envolvendo jogadores. Isto desde as categorias de base.

Jogadores são vendidos, negociados, repassados, etc, sem que os valores envolvidos nos negócios sejam adequadamente revelados à torcida e, inclusive, aos Conselheiros.

Percentuais e frações dos direitos econômicos sobre os jogadores são alterados, vendidos, etc, sem qualquer explicação.

As contas do clube são apresentadas de forma obscura e ininteligível, sempre aprovadas por força da maioria que a direção e seus apoiadores detêm no Conselho.

Os empresários tomaram conta do clube, bastando para tanto verificar o altíssimo valor pago a título de comissões, quando eventualmente declaradas, pela venda de jogadores.

Ora, os jogadores são os maiores patrimônios do clube e são negociados sem o conhecimento e sem o exercício de fiscalização pelo Conselho Deliberativo, quando este, na verdade, deveria ser a alma do clube, com poder de decisão, fiscalização e participação efetiva nas negociações.

O Conselho deve ser mais aberto e representar, na sua totalidade, a torcida do internacional.

A cláusula de barreira no percentual de 15%, além de impedir o acesso das minorias coloradas na vida política do Inter, significa dizer que aquele grupo de colorados que obtêm 5%, 10% ou 14,9% de votos fica sem representação, tendo seus votos partilhados proporcionalmente aos demais grupos que atingiram a cláusula de barreira. Ou seja, os votos dos sócios que votaram em determinado grupo que não atingiu a cláusula de barreira são computados àqueles que não receberam o voto.

Com isto, os conselheiros que ingressaram em razão do rateio dos votos ‘órfaõs’, lá estão sem nenhuma representatividade, em flagrante ofensa à democracia e aos direitos dos sócios.

Por outro lado, por que aqueles candidatos que obtiveram 5%, 10% ou 14,9% dos votos dos sócios não têm direito de ingressar no Conselho, já que obtiveram legitimamente esta parcela de votos dos associados colorados?

A resposta é simples e clara: a atual direção e seus apoiadores, que detém a maioria do Conselho Deliberativo, quer se perpetuar no poder, sem ser ameaçada!

Pela valorização do Conselho.

Pela derrubada da cláusula de barreira.

JOSÉ RICARDO BRASIL
Sócio
Integrante do movimento MAISINTER

terça-feira, 7 de junho de 2011

UMA POLÍTICA DE FUTEBOL DEFINIDA

Um movimento político dentro do Internacional, que um dia pretenda conduzir o Clube, sem dúvida deve possuir algumas qualidades fundamentais.

Antes de tudo, claro, muita vontade de contribuir para a grandeza do Internacional. Pensando sempre em lutar por todos os títulos de torneios, campeonatos, ou copas que se dispute.

Sem dúvida possuir um grupo de pessoas amplo, com idéias variadas, capazes de discutir o Clube e fazer nascer, deste debate saudável entre todos os seus dirigentes, conselheiros e associados, as melhores soluções para a condução da entidade. Mas fundamentalmente, como se está falando de um clube cujo esporte principal é o futebol, ter uma política clara e definida para o Departamento de Futebol.

Esta definição antecipada é importante para que os associados, verdadeiros donos do Internacional, possam escolher seus dirigentes não apenas pelo seu passado, mas fundamentalmente sabendo o que deles esperar no futuro. Ter a exata noção da forma como os futuros dirigentes administrarão o Departamento de Futebol do Inter é fundamental.

O Movimento MAIS INTER pensa assim. E como tem a pretensão de um dia ser escolhido pelos associados para administrar o Internacional, sempre debateu, em suas reuniões internas e nos meios de comunicação quando possível, sua política para o Futebol.

Sem perder de vista que a administração de um clube de futebol é extremamente dinâmica, que se está sempre frente a influências de resultados imediatos de campo, opções de mercado e outros diversos fatores imponderáveis, ainda assim é possível desde logo traçar alguns pontos de que não nos pretendemos afastar.

O primeiro deles é a convicção que o Internacional não pode servir a quaisquer outros interesses, particulares ou de outras associações, no trato da questão futebol. Significa dizer que não se admite, por interesses de empresários, outros clubes ou dirigentes de qualquer naipe, que o Internacional adquira, mantenha, contrate ou não este ou aquele jogador. Somente atletas efetivamente importantes para a qualificação do grupo serão contratados.

Por isso nossa política de futebol vai se pautar pelo investimento forte nas categorias de base, cujo nome já aponta para a formação, a partir delas, da base da equipe principal de futebol. Porque assim se poderá, agregando a esta base sólida uns poucos talentos superiores – estes sim a serem cuidadosamente contratados no mercado – formar uma equipe efetivamente de ponta. Dos jovens criados no Clube se terá a energia, a dedicação e a entrega maior. Dos jogadores garimpados no mercado – uns poucos mais vividos – se agregará a experiência e o talento que darão o equilíbrio necessário à estabilidade de uma equipe de futebol vencedora.

Uma orientação assim definida no Departamento de Futebol trará algumas vantagens importantes. De um lado, se terá um plantel de menor custo, enxuto. Haverá grandes salários, claro. Mas de uns poucos adquiridos para darem a sustentação necessária à gurizada da casa e, sem dúvida, também de alguns destes jovens que já estejam alcançando a notoriedade e se tornando nossos futuros craques.

Assim agiram os maiores clubes brasileiros quando formaram seus grandes times. Exemplos não faltam. Quem não lembra, por exemplo, do grande Inter da década de 70, quando Falcão, Carpegiani, Cláudio, Jair, Valdomiro, pratas da casa se juntaram a Figueroa, Lula, Carbone, Flávio e Dario para nos dar tantas alegrias. E do atual Santos. Ou do São Paulo que investe forte na formação de atletas.

Essa a visão do Movimento Mais Inter para o nosso futebol. Uma equipe de talento, mas de muita garra e amor à nossa gloriosa camisa.


Carlos Rafael dos Santos Junior
Conselheiro do INTER
membro do Movimento MAIS INTER

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O DÉFICIT CRÔNICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE O FUTEBOL COLORADO

Há oito anos tenho a honra de integrar o Conselho Deliberativo do nosso Internacional. Qualquer torcedor daria muito – e muitos sócios deram e dão muito – por essa honra de integrar o mais prestigioso órgão da estrutura do Clube. Ser Conselheiro é possuir prestígio no seio da Nação Colorada; um prestígio cuja proporção custo-benefício é largamente superior até ao dos cargos de Presidente e Vice-Presidentes do Clube, pois o pesado fardo das responsabilidades que os acompanham é um preço frequentemente excessivo a ser pago pelo prestígio que conferem. Ser Conselheiro é ter prestígio entre milhões de Colorados ao pequeno custo de uma contribuição mensal no mesmo valor da mensalidade social e na participação nas reuniões em que a monotonia da análise do balancete do período raras vezes dá espaço a algum tema mais relevante, como a análise da parceria para o remodelamento do Beira-Rio. E a análise do balancete é um exercício de frustração: a cada reunião do Conselho, deparamo-nos com a mesma situação de déficit crônico a ser sanado, a cada ano, com a transação de algum dos nossos jovens valores. Nilmar foi vendido duas vezes; Pato saiu pelo valor da multa rescisória; antes deles foram Daniel Carvalho, Diogo Rincón, Fábio Rochenback e tantos outros. Mais recentemente, tornamo-nos especializados em buscar jovens talentos nas escolas de outros Clubes e faturar na revenda, como havíamos feito com Lúcio: assim foram Alex e Giuliano. Outros observadores mais atentos poderiam certamente acrescentar mais nomes a essa lista, mas o que importa não é lembrar dos que saíram, mas constatar que cada venda proporciona um breve alívio financeiro que o tempo trata de eliminar, até que volte a ser urgente uma nova transação: qualquer semelhança desse processo com a satisfação de um viciado, até a próxima dose, não é coincidência.

Estudo a legislação esportiva brasileira há tempo suficiente para não ficar surpreso com a constatação de que a venda periódica de atletas formados pelo Internacional é uma necessidade comum a todos os clubes brasileiros, fruto amargo do conluio dos interesses de um ministro do Esporte com a demagogia do Congresso Nacional. Mas não somos apenas vítimas de um processo: temos nossa própria cota de responsabilidade por nossos problemas financeiros.

Posso reconhecer como natural e sadio o déficit operacional resultante do descompasso entre nossas receitas correntes e os elevados gastos com a manutenção de nossas categorias de base, com a infraestrutura do Clube e com a Vice-Presidência de Futebol. Reconheço como natural e sadio o investimento de parte dos valores da transação de Lúcio para manter as categorias de base de onde veio Rochenback; de parte dos recursos da venda deste para propiciar o surgimento de Daniel, Diogo e Nilmar; e do dinheiro levantado por esses para viabilizar os que vêm a seguir; devo inclusive cumprimentar os responsáveis por identificar nomes como Alex, Giuliano, Damião e Oscar, cujos investimentos resultaram em títulos e dinheiro; mas não posso reconhecer como natural, nem sadio, o emprego da receita obtida com a transação de nossa “prata da Casa” para fazer apostas em jogadores de brilhante passado, mas em final de carreira; ou de biografia apagada; ou de rutilantes promessas em outros clubes que, ao chegar no Internacional, não mostram a que vieram. Reconheço como natural e sadia a contratação pontual de jogadores capazes de suprir carências em posições para as quais as nossas categorias de base – o verdadeiro “Celeiro de Ases” de que fala o nosso hino – não lograram revelar talentos merecedores de promoção ao grupo principal; não reconheço como natural, nem sadia, a política do “bastantão”; da contratação indiscriminada e sem critério de jogadores aos magotes, quase invariavelmente destinados a decepcionar o torcedor, num primeiro momento, e o Vice-Presidente de Finanças, até o final de seus contratos. Nesse contexto, os vultosos valores constantes no orçamento Colorado a título de “comissões” parecem acender uma luz de alarme quanto aos reais motivos de muitas contratações.

O destinatário dessa crítica não é a atual gestão, nem as anteriores; em pouco mais de uma década, já tivemos mudanças políticas suficientemente drásticas na condução do Internacional para perceber que essa prática remonta pelo menos à época em que o dinheiro da venda de Falcão foi desperdiçado na contratação de um punhado de mediocridades cujos nomes ninguém lembra. O problema é de procedimento, e esse procedimento não é novo. O presidente Giovanni Luigi aparentemente tentou romper esse ciclo vicioso quando contratou um gerente executivo conhecido pela austeridade na contenção dos gastos; por outro lado, o empilhamento de argentinos em nossa folha de pagamento (para não falar no esquecido colombiano Bustos), além do limite de jogadores estrangeiros admitidos pela CBF, parece mandar sinais contraditórios. Se o abandono do barco Colorado pelo timoneiro Aod Cunha é um indicativo de qual visão triunfou, essa crítica continuará atual por muito tempo...

Fernando Baptista Bolzoni
Conselheiro do SPORT CLUB INTERNACIONAL
Membro do MAIS INTER

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Falcão, o técnico que ousou dizer o que pensa.

Falcão deu entrevista dizendo que o time do INTER precisa de reforços

Falcão, tornou-se Rei de Roma, não apenas pela técnica exuberante, que seguramente faria dele o jogador da Copa de 82 na Espanha, se tivéssemos vencido, mas por ser um profissional extra-classe, com inteligência e articulação na exposição de suas idéias, idéias sobre futebol que todos concordamos.

Quando torna pública uma idéia, que muitos de nós colorados entendemos ajustada, em parte ou no todo, os atuais dirigentes do Internacional em vez de dar uma opinião inteligente sobre a entrevista do treinador, partem para o confronto, bem ao estilo beligerante do vice de futebol, Roberto Siegman.

Homens públicos devem portar-se com moderação, ou correm o risco de expor-se em demasia, deixando transparecer suas reais personalidades. Falcão disse o que no meu entender, mais aqui, mais ali, está estampado em nosso elenco.


Claudio Borba
Secretário-Geral do Movimento MAIS INTER