segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UM TIME DE FUTEBOL, NÃO UMA EQUIPE DE BOLÃO.

Falta de convicção de Osmar Loss, fez o INTER patinar no Brasileirão


Ainda me lembro das explicações do Osmar Lóss, de porque colocava o “espetacular” no time e ouvia, meio que atônito, sem entender o palavriado do treinador, que era por “ele ser esforçado e bom ladrão de bola”.

Não menos atônito, ouvia suas explicações de porque deixava ora o Damião, ora o D’Alessandro, isolados, pensando que estes eram como David, que facilmente venceriam o gigante Golias, bastando um tiro de funda – ou melhor, um drible ou chute.

E aí me ponho a pensar que durante quase um mês de jogos nacionais e internacionais ficamos a mercê de uma orientação dessa grandeza. E a direção, pelas entrevistas dadas, como que satisfeita com o rendimento da equipe, evidenciando a falta de convicção da atual gestão. Foi preciso muitos colorados, tidos como “secadores”, por membros desta gestão, alertarem que esse procedimento nos levaria a disputar a Sulamericana, quando não, evitarmos o rebaixamento no Brasileirão.

Como colorado, fiquei temporariamente feliz por finalmente o time estar minimamente armado, como manda o bom senso, com dois volantes, dois meias e dois atacantes. E não precisa muito, para uma equipe de 6 milhões de reais mensais, começar a mostrar que vale o quanto pagamos.

Errar numa contratação, ok, duas, tá bom ok, mas por um mês nos fazer torcer por um interino, que nos assustava pela escalação da equipe e pelas justificativas dessa escalação, é abusar da nossa disposição de nos entusiasmarmos com o esporte bretão jogado pelo nosso Colorado.

Mas, para completar o ataque de bom senso dessa gestão, quanto ao time, falta o Dorival, ajeitar a defesa, pois há muitos anos não vejo o Inter deixar de tomar um gol por partida, no mínimo.

Hoje quando olhamos para a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro enxergamos o INTER atrás de times inexpressivos, com elencos pobres, como o figueirense, Botafogou ou coritiba, tendo que fazer promoção de ingressos para motivar os associados a ir ao jogo (AQUI).

Portanto, mais bom senso quando for substituir um técnico, que já tenham outro no mínimo conversado para colocar em seu lugar, senão teremos a repetição desse espetáculo dantesco da interinidade e finalmente, a direção tem que perceber que este é um time de futebol, não uma equipe de bolão, onde a média de idade deve beirar os quarenta anos, pois neste esporte a experiência vem antes do vigor físico.

Claudio Borba
sou MAIS INTER
sócio do INTER

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