quinta-feira, 14 de julho de 2011

A ÉPOCA DO VALE TUDO

Vamos concordar que a Direção de um clube de futebol é diferente dos executivos municipais, estaduais e federal. Mesmo que um clube da grandeza do Internacional, partindo do privado transite pelo público.

Digo isso, pois, sou daqueles que entendem que os orçamentos e as promessas de campanha num clube de futebol, onde o público eleitor é o associado, devem ser prá valer. Tá bem, as vezes situações externas desfavoráveis obrigam um reorientação do compromissado, mas quando as condições externas são favoráveis, é difícil entender o não cumprimento do pactuado com o associado quando foi eleito.

Pois, recordo ter ouvido da gestão que nos últimos anos administra o clube, que no momento que o Internacional atingisse a marca de 100 mil sócios, estaríamos livres da necessidade de vendermos nossos craques, ou melhor aspirantes a craque, visto que mal saem da forma, vão embora encantar torcedores de outras plagas. Pois, no ano que o Inter atingiu 100 mil sócios, vendemos 6 (seis) jogadores titulares. Mentiram ao associado, para conquistar a eleição?

O orçamento do Internacional para este ano relata a necessidade de R$ 22 mi, com a venda de atletas para fechar a conta. Mentiram ao associado, para conquistar a eleição?

Será que também no clube estamos vivendo a época do vale-tudo para se chegar e manter-se no poder?

Claudio Borba
Secretário-Geral do Mais Inter

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